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Rondonópolis
, 10 maio 2024
 
 

Cidade padece com rixa política

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–> LIBERADO –> A relação nada amistosa entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Rondonópolis, a cada dia, está refletindo na vida do rondonopolitano. Um exemplo disso é a série de obras atribuídas ao Estado e que não evolui em Rondonópolis. Para muitos, essa situação estaria sendo provocada por dois motivos. O primeiro seria a questão econômica do Estado e, o segundo, a simples e pura retaliação do Estado em razão do posicionamento do prefeito Zé Carlos do Pátio (PMDB) na última eleição, quando Pátio se recusou a apoiar o governador Silval Barbosa que concorria à reeleição e decidiu declarar apoio ao ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB).
Na mais recente visita de Silval Barbosa a Rondonópolis, ocorrida no ano passado, o governador negou a existência de qualquer tipo de retaliação e chegou a assinar uma série de convênios. Muitos deles foram cancelados e outros não foram concretizados, como é o caso das rotatórias da MT-270 e das obras no Distrito Industrial. Somado a esses casos, ainda há outras questões como a canalização do Córrego do Canivete que não evolui, as obras da MT-040 que tinham a previsão de início neste mês de abril e a ponte da Rua 13 de Maio, que o Estado se comprometeu a fazer.
“A impressão que a gente tem é que o Estado não quer que aconteçam as coisas aqui, talvez pelo fato do prefeito não ter apoiado o governador”, externa o vereador Milton Mutum (PSD).
O vereador citou, como exemplo, o residencial
André Maggi, uma obra que há mais de dois anos está pronta e não é entregue pelo governo.
Ele acrescenta que outro aspecto que tem identificado é que o foco do Estado, neste momento, está sendo a Copa do Mundo. “A impressão que tenho é que o Estado não está preocupado com Rondonópolis”. Mutum também mencionou as obras do viaduto da Médici que não chegam ao fim.
A presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Rondonópolis, Eliane Queiroga, reconhece que há uma rixa entre o Estado e o Município e isso está refletindo diretamente na cidade, inclusive, no comércio. “Essa briguinha, pelo que eu estou vendo, está longe de acabar e neste caso quem perde é a população”.
Conforme a empresária, ela não vê em outros municípios do Estado essa situação. Eliane reitera que a ausência de obras do Estado na cidade reflete diretamente na economia. “A gente torce para que essa ‘briga’ chegue ao fim, pois essas obras aquecem a nossa economia e movimentam o nosso comércio. Vejo que em outras cidades o comércio está aquecido e torcemos para que os nossos empresários, mesmo diante desse quadro, continuem aqui”, salientou a empresária.
O presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis (Acir), Edson Ferreira, também demonstra preocupação. “A gente percebe e fica desanimado com isso, principalmente quando vemos que as obras do Estado não andam. Governo do Estado e o município devem agir com o mesmo propósito, no mesmo sentido, isso sim seria o ideal para a nossa cidade”.
Ele também reclamou de outra situação, a questão da Taxa de Segurança Contra Incêndio (Tacin) que é cobrada pelo Estado e do Fundo Municipal de Reequipamento do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso (Funrebom) que é cobrado pelo município. “Estamos pagando tanto para o Estado como para o município em algo que tem o mesmo destino. Até acho importante o Funrebom, mas o empresário não pode ser obrigado a pagar pelos dois”, disse.

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6 COMENTÁRIOS

  1. Me desculpem a franqueza, mas o problema de nossa cidade não é do governador este ou aquele, nem defendo essa corja…muito pelo contrario…mas isso é querer justificar o injustificavel e lamentar a propria incompetencia…manejada pela propria burocracia criada para atrapalhar a eles mesmos, e penalizar o povo de alguma forma a aderir a um grupo…diga-se de passagem politico…., porém…me desculpem as vossas excelências….mas não temos homens sérios…na politica ….ou seria dizer que politica não é para homens sérios ….bem….tirando os trocadilhos vivemos em um país em que a condição de “estar” na vida publica passou a condição e a excessão virou regra….moral passou a ser mortal e etica …bem essa ja não se sabe onde esta….

  2. Na verdade o atual governador e o ex nunca demonstrou compromisso algum com a populaçao e sim á si próprio, isso já era previsto, só espero que nas próximas eleiçoes quem errou o voto tenha sabedoria para escolher uma melhor opçao.

  3. Na verdade esse governador que está aí é cria do Blairo e está deixando Rondonópolis em péssimas condições. Isso não passa de revanchismo. E nessa briga toda quem sofre as consequências é nossa gente.
    E dentre os problemas que mais aparecem na gestão pública são as vaidades pessoais da maioria dos gestores. É um tal de puxar tapete que indignação é pouco, e não é somente nos cargos mais elevados, mas em praticamente todas as secretarias, algo que na iniciativa privada pode até acontecer, mas não com tanta frequência. Tem gente que pensa uma vez eleito e/ou indicado é a bola da vez e a fogueira das vaidades aflora.Alguém disse uma vez: quer conhecer o homem,da-lhe poder.

  4. Eu já alertava essa situação quando estive na câmara municipal em 2010. Agora os vereadores que defenderam esse governo que aí esta devem cobrar e assumir suas resposabilidades para com a cidade pois eles tambem tem uma parcela de culpa pois tirando eu na época os outros 11 apoiaram o governador Silval.

  5. Sr. redatores.Gostaria de saber qual motivo minhas mensagens não são editadas neste jornal, pois mantenho sempre a descrição de não ofender as pessoas e muito menos os politicos.Verifique com mais cuidado as mensagemns de seus leitores,principaalmente as que se referem a maldita da BR 163/364 na qual fis referencia e os senhores não deram menor satisfação fico grato p/atenção

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