O advogado Gilmar D’Moura, que acompanha o direito eleitoral, acredita que o suplente de deputado estadual Gilmar Fabris, que foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), deve reverter a situação. Fabris foi cassado pois, no entendimento do Tribunal, ele emitiu os chamados “cheques guarda-chuvas”, que são cheques lançados na boca do caixa e que dificulta o acompanhamento da prestação de contas. Fabris teria trocado três destes cheques no valor de R$ 400 mil e utilizado esse dinheiro para pagar cabos eleitorais e também despesas de campanha.
No julgamento ocorrido no último dia três de abril, os membros do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassaram Fabris por 4 votos a 2.
D’Moura explicou que o suplente reverte a cassação em razão de que na visão do advogado, ele [Fabris] não teria cometido crime eleitoral. “Pra mim isso está claro, não houve crime de forma alguma e portanto a decisão será revista”, disse o advogado.
Gilmar Fabris, nas eleições passadas, foi o primeiro suplente da coligação DEM/PSDB e chegou a assumir uma das cadeiras na atual legislatura quando o deputado José Domingos se licenciou para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado. Fabris está atualmente filiado ao PSD.
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