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Deputada propõe a criação do Dia do Cipeiro

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Vilma Moreira: “a data também irá promover reflexões e debates a respeito da importância da segurança do trabalhador no estado”
Vilma Moreira: “a data também irá promover reflexões e debates a respeito da importância da segurança do trabalhador no estado”

A Comissão de Prevenção de Acidentes (Cipa) foi criada por uma lei federal há 30 anos com objetivo de reduzir o número de acidentes de trabalho nas empresas e organizações brasileiras. Em reconhecimento ao trabalho prestado pelos integrantes dessas comissões em Mato Grosso, a deputada Vilma Moreira (PSB), apresentou Projeto de Lei que institui o “Dia do Cipeiro”, a ser comemorado anualmente na segunda quarta-feira do mês de maio.
Na justificativa do projeto, Vilma destaca que o Brasil está entre as nações com maiores índices de mortes por acidentes do trabalho, perdendo apenas para a Índia, Coréia do Sul e El Salvador. Em Mato Grosso, os números também são assustadores: de janeiro de 2005 a maio de 2008, 439 pessoas morreram trabalhando. “A criação do ‘Dia do Cipeiro’ no estado é uma forma de valorizar o trabalho prestado por esse grupo. A data também irá promover reflexões e debates a respeito da importância da segurança do trabalhador no estado”, diz a deputada.
Apesar de reconhecer a importância das ações realizadas pelas CIPAs e a segurança expressiva oferecidas por elas ao trabalhador brasileiro, a parlamentar lembra que ainda assim, no país o número de acidentes de trabalho atingiu em 2004 seu maior índice em cinco anos, com a notificação de mais de 458 mil casos. Em cada dez mil profissionais, 137 sofreram algum tipo de acidente, seja durante o horário de trabalho ou no transporte de ida ou volta ao local de trabalho.
Sobre o mês escolhido para homenagear os Cipeiros no estado, Vilma explica que é em referência ao mês em que se celebra o Dia Internacional do Trabalhador (dia 01 de maio). “Em 2004, cerca de 2.800 trabalhadores perderam a vida no país. Além de vitimar pessoas, esse quadro tem significativo impacto sobre as despesas governamentais, agravando as contas da Saúde e da Previdência”, alerta Vilma.

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