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STJ nega progressão de regime a João Arcanjo

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Atualmente, João Arcanjo está detido no Presídio Federal de Segurança Máxima de Porto Velho
Atualmente, João Arcanjo está detido no Presídio Federal de Segurança Máxima de Porto Velho

Um pedido feito pelo ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro para ser colocado no regime semiaberto foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ministro Sebastião Reis Junior, STJ, negou o recurso interposto pela defesa do Comendador, que pedia a progressão do regime fechado para o semiaberto, quando é possível deixar o presídio durante o dia para trabalhar. O pedido é relativo a condenação de 19 anos de prisão pela morte do empresário Domingos Sávio Brandão, dono do Jornal Folha do Estado, ocorrida no final de 2013. A defesa de Arcanjo alegou que ele cumpriu 1/6 da pena, uma vez que já estava preso no Uruguai desde 2003, “possuindo, portanto, direito à progressão de regime carcerário”.
Em 2013, entretanto, a argumentação da defesa foi negada pelo 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT). Os desembargadores Rondon Bassil Dower Filho e Paulo da Cunha seguiram o voto do relator, desembargador Rui Ramos Ribeiro. Na decisão, Rui Ramos afirmou que a prisão de Arcanjo no Uruguai era relativa a outro processo, logo, não podia ser computada na ação que o condenou pelo assassinato de Sávio Brandão. O desembargador ainda acrescentou que cabe ao juiz de Execuções Penais, e não ao TJ-MT, fazer tal análise.
Com a negativa, a defesa então recorreu ao Superior Tribunal de Justiça. Ao mesmo tempo, porém, interpôs uma apelação no próprio Tribunal de Justiça para tentar anular o Júri Popular que o considerou culpado pelo assassinato do empresário. A 1ª Câmara Criminal negou o pedido e manteve a condenação do ex-bicheiro.
Em razão disso, o ministro Sebastião Reis entendeu que, como a apelação no TJ-MT já havia sido julgada, o recurso no STJ havia perdido a validade. “Esta Corte tem-se pronunciado no sentido de que, ante a superveniência do julgamento da apelação, fica prejudicado o writ anteriormente impetrado, uma vez que a medida, a partir de então, tem novo título judicial que alterou o cenário fático-processual”, diz trecho da decisão.
Atualmente, o ex-bicheiro está detido no Presídio Federal de Segurança Máxima de Porto Velho (RO). João Arcanjo Ribeiro é apontado como chefe do crime organizado nas décadas de 80 e 90 em Mato Grosso. Arcanjo foi preso em 2003 em Montevidéu, no Uruguai, e extraditado para o Brasil em 2006.

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