A ossada humana encontrada na Gleba Rio Vermelho no último dia 12, em meio à uma pastagem, ainda não foi identificada pela Perícia Técnica. Os restos mortais foram localizados pela Polícia Militar após uma denúncia anônima e foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML), que não soube determinar sexo e a identidade da mesma, já que não havia nenhum documento ou outro tipo de identificação junto ao cadáver.
Por conta disso, foram enviados materiais genéticos da ossada para serem feitos exames de DNA em Cuiabá, mas o IML ainda não tem o resultado do exame.
Segundo informações apuradas pela nossa reportagem, uma família chegou a procurar pelo IML nos últimos dias, suspeitando de que a ossada fosse de um parente desaparecido, mas o mesmo reapareceu antes que fossem feitos os exames de DNA para estabelecer o laço de parentesco.
Inicialmente, a suspeita é que se trata do corpo de um homem, baseado principalmente nas características das roupas encontradas juntas ao cadáver: uma camiseta polo azul escura e uma bermuda de tecido verde ou cinza, todas masculinas.
Junto ao cadáver, também foram localizados um par de chinelos de cores diferentes e um cachimbo artesanal utilizado para o uso de drogas, além de um isqueiro, indicando tratar-se possivelmente de um usuário ou usuária de drogas. Pelas características e pelo avançado estado de decomposição, a suspeita é de que o corpo já estaria abandonado no local há pelo menos 30 dias.
