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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

Família denuncia suposta truculência policial

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A comerciante ferida na perna foi encaminhada para o hospital
A comerciante ferida na perna foi encaminhada para o hospital

Familiares de uma mulher ferida na perna em uma operação da Polícia Judiciária Civil na tarde do último domingo, 18, procuraram a redação do jornal A TRIBUNA para denunciar o que chamaram de ‘truculência’ dos policiais, que teriam ferido sua mãe por engano e teriam demorado muito para chamar o socorro médico para a mesma. O fato teria acontecido por volta de 12 horas do domingo, em um bar e mercearia localizado no bairro Jardim das Flores. Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado pela Polícia Militar.
De acordo com uma das filhas da mulher, Laudicéia Alves de Oliveira, de 33 anos, três policiais civis chegaram ao estabelecimento da família, armados e acompanhados de um quarto homem, que posteriormente foi identificado como sendo um peão da fazenda cujo gerente foi morto na noite do sábado, 17, procurando pelo assassino dessa pessoa.
Nervosos, segundo Laudicéia, os policiais então começaram a atirar contra o suspeito do homicídio, identificado apenas pelo prenome de Valdivino, que bebia no bar. Assim que começaram os tiros, o suspeito adentrou à residência da família, que fica anexa ao comércio, e fugiu pulando o muro nos fundos da mesma.
Ainda de acordo com a filha da vítima, na ânsia de deter de qualquer forma o suspeito de ter cometido o homicídio, os policiais chegaram a disparar de cinco a seis tiros, sendo que um deles atingiu a perna esquerda da proprietária do comércio, Joelina de Oliveira Silva, de 56 anos, na altura do joelho. “O que nos revoltou é que além de deixarem o homem que eles estavam atrás fugir, ainda feriram minha mãe e não ofereceram nenhum socorro para ela. Eles (policiais civis) não deixavam nem a gente chegar perto da minha mãe ali ferida, toda ensanguentada no chão. Eles falam que houve troca de tiros, mas a minha mãe sequer tem alguma arma de fogo. Aí eu pergunto: como poderia uma senhora idosa e com quase 120 quilos trocar tiros com os policiais?”, questionou.
Segundo Laudicéia Alves, os três policiais civis ainda permaneceram no local, sem prestar ou chamar qualquer tipo de socorro para a senhora, até a chegada de uma guarnição da Polícia Militar, quando foram embora do local. Na sequência, os PMs solicitaram uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para socorrer a mulher.
“Nós nos sentimos maltratados e achamos que os policiais agiram de forma truculenta com nossa mãe, não prestaram socorro e depois sumiram sem explicar o que estava acontecendo e sequer fizeram um BO (Boletim de Ocorrência) contando o que aconteceu. Nós já procuramos o Ministério Público e contratamos um advogado, por que queremos que seja feita justiça. Nossa mãe não merecia ser tratada da forma como foi”, concluiu a filha da vítima.
OUTRO LADO
Procurado pela nossa reportagem, o delegado regional da Polícia Civil, Henrique Meneguelo, confirmou já ter conhecimento do ocorrido e informou que já foi instaurado um inquérito policial para apurar as circunstâncias e os possíveis culpados pelo fato. “O que já me foi repassado é que os policiais estavam atrás do assassino do gerente da fazenda e que houve uma troca de tiros no bar onde ele estava, que resultou nisso. Nós já solicitamos um exame de corpo de delito na mulher e uma perícia no local onde ela foi ferida, para apurarmos o que houve. Se o inquérito concluir que os policiais fizeram algo errado, eles serão punidos, com certeza”, garantiu.
Ainda de acordo com o delegado regional, as investigações do caso ficarão a cargo do delegado João Paulo Andrade Farias e o inquérito policial deverá ser concluído num prazo de 30 dias.
O CRIME
O homem procurado pela Polícia Civil, identificado apenas como Valdivino, é suspeito de ter matado o gerente de fazenda Edson Pereira Lima, de 59 anos, com três tiros em frente de sua residência, na Vila Operária, por volta das 21 horas do último sábado, 17.
O suspeito, apontado por testemunhas que presenciaram o crime, seria um homem moreno, calvo, cerca de 1,70 metro de altura. Ele teria fugido do local em uma motocicleta após ter tirado a vida do gerente de fazenda.

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