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, 21 maio 2024
 
 

Fortuna apreendida era para comprar droga, diz polícia

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A fortuna de quase US$ 600 mil apreendida pela Polícia Civil em uma fazenda no município de Barão de Melgaço, na região do Pantanal Mato-grossense, seria usada para comprar um carregamento de 300 quilos de cocaína na Bolívia. Como as investigações da Polícia Civil mostraram indícios de tráfico internacional, o caso foi repassado para a Polícia Federal.
Segundo o delegado Gustavo Francisco  Garcia, as investigações apontaram que as aeronaves pousavam com frequência na propriedade. Elas desciam recheadas de dinheiro ou droga. “Na fazenda não havia qualquer atividade produtiva, como criação de gado ou alguma plantação. Havia apenas a pista de pouso”, declarou.
As investigações da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) iniciaram em agosto de 2011, com informação que a região do Pantanal mato-grossense era utilizada como rota para distribuição de drogas feita com o uso de  barcos pela área alagada. Porém, a Polícia descobriu que a forma utilizada era a fluvial e sim a aérea.
“Identificamos que a fazenda era utilizada como base de apoio ao tráfico. Pelas circunstâncias, pela distância e pela quantidade de combustível apreendido a fazenda serve como referência para o tráfico de drogas na fronteira”, afirmou o delegado Gustavo Garcia.
Com apoio da Delegacia do Meio Ambiente (Dema), da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), e  com apoio do Centro Integrado de Operações Aereas (CioPaer), os policiais conseguiram na quarta diligência efetuar o flagrante de uma aeronave monomotor, modelo Cessna Airgraft, 210k, quando decolava, possivelmente para a Bolívia.
Para chegar à propriedade rural, localizada no meio do Pantanal, é preciso percorrer cerca de  4 horas de barco. Outro meio mais rápido é o avião.  No imóvel com aparência de abandonado e desabitado, numa das casas, que servia de pouso aos traficantes, os policiais encontraram o dinheiro, exatos US$ 599,752 dólares, R$ 61 mil e 600 litros de combustível de avião. Também foram apreendidas 4 armas de fogo, dois revólveres, uma pistola 9mm e uma espingarda, além de um telefone satélite e 7 celulares novos.
As investigações apontam que uma associação criminosa utilizava a fazenda para o abastecimento de aeronave, movimentando grande quantidade de drogas semanalmente. “Esperávamos apreender entre 200 a 300 quilos de droga, mas ao invés de droga encontramos muito dinheiro”, destacou a delegada titular da DRE, Alana Cardoso.
Para o delegado Gustavo Garcia, a rota é utilizada pela organização que atua no tráfico internacional de entorpecentes. O delegado informou que o flagrante foi lavrado pela Polícia Federal, por se tratar de crime federal. O nome da operação foi denominada “Tuvira”, em razão da maior parte das diligências terem sido efetuadas durante o período da piracema, com apoio de fiscais da Sema e policiais da Dema. (Com G1MT)

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