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, 21 maio 2024
 
 

Aluno é executado dentro de escola em Cuiabá

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Rabecão do IML retira o corpo de Gustavo, na Escola Cesário Neto, no bairro Poção

O estudante do 9º ano Gustavo Pacheco da Silva, de 16 anos, foi executado com cinco tiros quando estava no pátio da escola estadual Cesário Neto, em Cuiabá, minutos antes das 8 horas, horário de início das aulas. Os tiros teriam sido desferidos pelos alunos V.T. e M.S., ambos de 18 anos. O crime aconteceu na presença de alunos e professores.
Segundo a equipe do Instituto Médico Legal (IML), os tiros atingiram o tórax. Os dois atiradores fugiram numa moto, mas logo em seguida foram presos por policiais militares. Eles portavam um revólver Taurus, calibre 38, com cinco munições.
De acordo com alunos que preferiram não se identificar, a vítima ainda correu para o corredor da escola pedindo socorro, mas não resistiu e caiu. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local, porém já era tarde. A escola está localizada no bairro Poção, região central da capital, ao lado do pronto-socorro.
Segundo informações da PM, tanto a vítima quanto os atiradores já possuíam rixas antigas. “Foi uma espécie de acerto de contas”, disse o Major Manoel Bugalho, sem dar detalhes. As aulas foram suspensas até segunda-feira. A família do estudante não aceita a versão policial e diz que Gustavo se matriculou “para ter um futuro”.
A Seduc divulgou nota em que lamenta “a fatalidade ocorrida com a morte do estudante”. A secretária de educação, Rosa Neide, disse que “diante desse fato pontual, comunica que buscará apoio da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e Governo do Estado para ações mais intensivas nessa escola”.
PMs APOSENTADOS VÃO ATUAR NAS ESCOLAS
Rosa Neide também disse  que policiais militares aposentados há cinco anos vão voltar à ativa para trabalhar em 23 escolas da Capital com alto índice de envolvimento de jovens com violência. Os trabalhos, segundo ela, começam na semana que vem.
A segurança será desenvolvida em parceria com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), que mapeou as escolas com mais registros de jovens suspeitos de envolvimento com o uso de drogas e de arma para cometer crimes. Segundo a secretária de Educação, os PMs vão atuar diariamente como conselheiros de segurança das escolas, identificando situações e acionando a Polícia Militar. Inicialmente, serão cerca de 40 profissionais que estão na chamada Reserva Remunerada.
A secretária de Educação explicou ainda que as escolas mapeadas e apontadas como violentas estão localizadas em bairros de Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital. Ela comentou que a escola Professor Antônio Cesário de Figueiredo Neto, no centro de Cuiabá, onde aconteceu um homicídio, deve ser a primeira a receber o projeto de segurança na escola. “São escolas onde foi registrada uma alta incidência de uso de drogas. A gente está tentando evitar perdas. Não queremos ver outras situações como esta”, comentou a secretária.
“Os policiais aposentados que vão atuar nas 23 escolas são pessoas que tiveram uma carreira ilibada e que têm comprometimento com a comunidade. Eles não vão trabalhar fardados. Eles são agentes capacitados que vão estar integrados à comunidade escolar e que vão atuar para identificar situações violentas e acionar a Polícia Militar”, explicou a secretária de Educação. (Com Agência Estado e Tvcaonline)

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