O agente prisional Márcio José de Oliveira, de 32 anos de idade, que estava lotado no Centro de Internação Sócio Educativo (DEA), foi morto com pelo menos dois tiros no começo da manhã de ontem, por volta das 6h15, na rua Evaldo Ferreira Brito, próximo à Escola Elizabeth de Freitas Magalhães, no Jardim Atlântico.
Segundo as primeiras informações levantadas no local pela polícia, dois homens ocupando uma moto Fan, de cor preta, se aproximaram da vítima e o carona desferiu dois tiros contra o agente prisional. Márcio José foi atingido mortalmente na cabeça e nas costas.
Após os disparos, os criminosos fugiram seguindo rumo à rodovia MT-270. A guarnição do 2º sargento PM Camargo e soldado Fraga esteve no local realizando os primeiros levantamentos e isolando o local do crime para o trabalho da Perícia Técnica da Criminalística.
Ainda no local do crime, a Polícia Militar conseguiu identificar um suspeito. A informação acabou confirmada no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) e, no final da manhã, a polícia divulgou o nome do suspeito. Segundo a polícia, o suposto responsável pelos disparos é Paulo Rodrigues Moussalém, 30 anos de idade, reside na Coophalis, conhecido como “Paulo Pancada”. Ainda segundo a polícia, ele já teria feito algumas ameaças de morte contra o agente prisional supostamente por conta de desentendimentos entre ambos. Ontem, durante todo o dia, vários policiais trabalhavam na captura do suspeito mas, até o começo da noite, ele não havia sido localizado.
Sou irmã do Márcio, e só tenho que lamentar a dor que sinto, e a tristeza dos que o amavam. Quero aqui aproveitar para pedir às autoridades que revejam as leis, que lutem para que criminosos como esse que tirou a vida do meu irmão fique atrás das grades. Não falo só em nome do Márcio, que foi covardemente assassinado, mas em nome também de várias outras famílias de bem que tiveram seus ente-queridos tomados de si. Peço Justiça, meu irmão tinha só 32 anos, uma filhinha de 6, e uma vida cheia de sonhos que já iam começar a se realizar. Nossos corações só terão paz o dia que o Paulo Eduardo Moussalem, pagar na justiça o que ele fez.
Mais uma vida que se vai de modo violento. Enquanto isso a bandidagem continua armada até aos dentes em nossa cidade e o cidadão de bem desarmado em sua própria casa. A lei do desarmamento foi uma benção para os marginais, que podem agir com total segurança, pois sabem que não encontram resistencia armada.