Durante a rebelião das presas da Cadeia Pública, o juiz corregedor Wladimir Perry confirmou um movimento de presos na Penitenciária Regional da Mata Grande, que estariam fazendo greve de fome exigindo revisão nos processos.
De acordo com o magistrado, 90% dos processos dos reeducandos apenados foram e estão sendo revistos periodicamente e estão andando normalmente, não havendo, segundo o juiz, nenhum caso de direito de preso sendo desrespeitado. “O que ocorre é que muitos dos reeducandos que acham que têm direito à liberdade condicional ou progressão de regime, têm mandados de prisão por outros motivos, respondem a outra ação penal, existem dúvidas quanto aos verdadeiros nomes, além de outros requisitos subjetivos”.
Segundo o juiz, nos últimos 18 meses, quase 700 presos conseguiram liberdade, o que dá quase a totalidade de reeducandos da penitenciária
NÃO COMERAM
Conforme o juiz, os presos se recusaram a receber alimentação na manhã de ontem e não almoçaram. No entanto, a situação era tranquila na unidade prisional, que conta atualmente com cerca de mil pessoas presas.
“Toda cadeia e penitenciária são sempre um barril de pólvora com pavio aceso ou apagado. Nós queremos que fique sempre apagado. A nossa obrigação é manter a ordem e o diálogo”, afirmou o juiz.
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Acontece que preso aqui no Brasil tem muita regalia, muitos “direitos humanos” a serviço desses elementos e eles se aproveitam ao máximo. Estão faltando penas mais severas, prestação de serviço dos apenados, seja nos próprios presídios, na limpeza de rodovias, construção de casas populares, como também prisão agrícola, dentre outros. A ociosidade é um dos grandes males nas prisões.