O detento José Noel Siqueira de Assis, de 27 anos de idade, acusado de envolvimento com uma quadrilha de roubo de cargas, vários assaltos e com cinco mandados de prisão em aberto contra si, que se encontrava recolhido na nova Cadeia Pública, anexa à Penitenciária da Mata Grande, fugiu de forma espetacular pelo banho de sol, driblando a segurança na noite do último sábado (27). A fuga só foi percebida na manhã do domingo (28). Segundo informações de uma fonte da unidade, o preso conseguiu se esconder e passar despercebido durante o banho de sol, aguardou a melhor oportunidade escondido numa área reservada à atividades e escapou, abrindo um buraco na tela que cobre o espaço. Segundo o que foi apurado, tudo indica que após escapar pela tela, o detento tenha se dirigido até a parte dos fundos da unidade, escalou a muralha e fugiu.
José Noel tem um histórico de fugas bastante interessante, com registros de pelo menos cinco escapadas de unidades prisionais nos estados de Goiás (Goiânia e Jataí), Mato Grosso do Sul (Ponta Porã), Rondônia (Pimenta Bueno) e agora em Rondonópolis.
Quando foi preso por uma equipe da Polícia Civil que atua na Depatri, em fevereiro de 2009, no residencial Maria Vetorasso, por envolvimento num assalto a uma propriedade rural no município de Juscimeira, Noel estava de posse de um revólver Taurus calibre 38, municiado, de propriedade da Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Goiás.
É que José Noel havia fugido da Cadeia Pública de Jataí (GO), 30 dias antes, em companhia de Alex Adriano de Oliveira, o “Maria da Penha”, e na fuga eles tomaram pelo menos dois revólveres dos agentes prisionais e ainda efetuaram disparos contra os mesmos.
CINCO MANDADOS
Segundo uma pesquisa de antecedentes criminais feita pelo delegado Claudinei Lopes, na época, José Noel tinha cinco mandados de prisão contra si: dois de Mato Grosso do Sul, sendo um de Ponta Porã e outro de Ribas do Rio Pardo, um de Alto Araguaia, um de Rondonópolis e outro de Jataí (GO).
À PROVA DE FUGA
A nova Cadeia Pública local, construída anexa à Penitenciaria Regional da Mata Grande foi concebida, segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública, dentro dos mais modernos parâmetros de segurança e quase à prova de fuga. No entanto, no dia da primeira transferência de presos um princípio de motim acabou resultando num quebra-quebra que destruiu uma boa parte da unidade e levou pelo menos 90 dias para ser reparada. De acordo com a direção da unidade, o padrão de construção utilizado levaria segurança aos servidores e aos detentos que estariam praticamente impossibilitados de fugir. Não passou pelo teste. O caso está sendo investigado internamente.
Breaking News
Vergonha, incompetência e irresponsabilidade por parte de alguns que devem ser responsabilizados. É o que dá a lei permitir regalias para quem não presta.
A cadeia de Jataí é a cadeia que mais foge preso em Goiás. Será que não é o caso de trocar os corruptos que trabalham ali, começando da direção.
Até quando teremos que arcar com irresponsabilidade dos outros, como por exemplo o engenheiro responsavel pela obra. O diretor do presidio etc… essas pessoas deveriam ser indiciadas e presas por facilitação de fuga, já que foram advertidas!!!!
Era só questão de tempo para começarem as fugas daquela unidade, trabalho no Presídio, e na época da construção, fizemos várias críticas, apresentando as falhas, como a tela sobre a área do banho de sol, a escada da passarela do muro, que fica do lado de dentro, entre outras, mas Engenheira responsável, retrucava dizendo que este era o projeto e não poderia aumentar os custos da obra. Isso, sem contar que não foram disponibilizados PMs para aquele anexo, os Agentes Prisionais tem que segurar os fugitivos no grito.
O sujeito é tido como de alta periculosidade, no entanto usfruiu de regalias e pouca vigilância, deu no pé fácil fácil!!!