Quando a alva surge, traz a luz consigo, consolo exímio, perpétuo amigo,
Tanto tempo envolto, lar aconchegante, rompe de repente casual errante,
Mundo tenebroso, cheio de maldades, lutas compassivas, por ter igualdade,
Falsas amizades, mundo de mentiras, pérfidas bondades, sem boas maneiras.
Quando a luz se dá, não importa a cor, somos tão iguais, se existir amor,
A vida que importa, é a vida do ser, seja ele preto, ou cor que descrever,
Não existe cor, que faz dissensão, se existe amor, cor do coração,
Sou preto sou branco, sou a cor da paz, ter vida e alegria é o que satisfaz.
Em um mundo hostil, almas tão pequenas, costumes senis, tudo vale a pena,
Seres humanos, projetos de Deus, egoísmo insano, só pensam nos seus,
Todas as vidas, certamente importam, só depende de, como se comportam,
Amor pela vida, depende de mim, viver, ser feliz, ver o mundo assim.
Quando o pigmento, modela o valor, lá do firmamento, Deus modela o amor,
Amor pela vida, amor pela paz, abraçar o próximo que a alegria trás,
Viver é uma dádiva se Deus conceder, amar é uma arte que tens que aprender.
(*) JAKSON AGUIRRE é poeta, escritor e membro da Academia Rondonopolitana de Letras
