Good or bad news, o fato é que temos muitas e variadas formas de nos dedicarmos ao estudo de toda e qualquer coisa hoje em dia. A internet está aí para comprovar isso. Nela, uma das áreas mais valorizadas e visadas há algumas décadas é, sem dúvida, a da linguagem. No entanto, mesmo neste universo mágico, a grande jornada permanece aquém das nossas possibilidades. Afinal, estudar (idiomas e outras coisas), especialmente no Brasil, não é necessariamente sinônimo de aprender com rapidez e eficiência.
A começar pelo ensino/aprendizado da própria língua portuguesa made in Brazil, em que os resultados estão longe do mínimo ideal para a maioria da comunidade estudantil, mormente aquela que frequenta a escola pública. Por outro lado, no caso das línguas estrangeiras (inglês e/ou espanhol), o processo geralmente se dá de maneira improvisada, parcial e insatisfatória para ambos os lados: alunos (desinteressados) e professores (despreparados).
Infelizmente, essa descabida realidade nacional se agravou ainda mais no apogeu midiático que cobriu o aterrorizante (e aparentemente esquecido) período emergencial em que houve o alastramento do novo coronavírus, das suas mutações e, consequentemente, da covid-19. Meses e meses sem acompanhamento adequado, de forma remota ou presencial, deixaram uma lacuna na formação dos nossos jovens – e algumas sequelas físicas e mentais em grande parte da população, que ainda são alvo de acalorados debates aqui e ali.
Enquanto isso, a língua inglesa continua a ter suas palavras e expressões disseminadas no nosso dia a dia. Algumas novíssimas, outras tão antigas quanto o próprio idioma. Caso de ‘rizz’, forma curta para ‘charisma’, eleita a palavra do ano em 2023; e de ‘no’, respectivamente. A maioria dessas English words ainda aparece de modo explícito e evidente em nome de aplicativos (WhatsApp), redes sociais (Facebook), serviços (home delivery), entretenimento (streaming), eletroeletrônicos (smartphones), empresas (Microsoft), comida (cookie) e tantas outras possibilidades que daria para citar aqui mais de uma centena de exemplos. Pode apostar!
Daí você deve estar se perguntando, dear reader: o que fazer se há tantas words da língua inglesa espalhadas por aí e tempo insuficiente para aprendê-las “de verdade”? Resposta relativamente fácil: dê prioridade à pronúncia, à ortografia e ao significado delas. Evite traduzi-las. Quem realmente sabe (ou quer saber) uma determinada língua estrangeira não se preocupa em demasia com tradução e gramática.
Hope you remember that…
(*) JERRY MILL é presidente da ALCAA (Associação Livre de Cultura Anglo-Americana), membro-fundador da Academia Rondonopolitana de Letras (ARL) e associado honorário do Rotary Club de Rondonópolis