26.7 C
Rondonópolis
 
 

A mulher no Leonismo

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

(*)

Quando o Lions Clube foi pensado por seu fundador Melvin Jones, em 1917, ele tinha ao seu lado sua esposa Rose Amanda Freeman, que muito pouco aparece nos nossos dados históricos e, na 1ª convenção em Dallas, no Texas, foi aprovado o ingresso da mulher no Leonismo. Mas, essa aprovação não duraria muito tempo. Em agosto de ano de 1918, na 2ª convenção em San Louis, no Missouri, essa resolução foi revogada. Passando então o Leonismo a ser composto apenas por homens.

No ano de 1925, a cega-surda Helen Keller e sua professora Anne Mansfield Sulivan participam da convenção já internacional de Lions Clube realizada em Cedar Point, Ohio, onde Helen Keller desafia os leões do mundo a se tornarem paladinos da visão em uma cruzada contra a escuridão. Nesta mesma convenção, os Leões concederam a Hellen Keller o título de sócia honorária de Lions Clube tornando assim a primeira mulher no Leonismo. E nessa mesma convenção, os Lions Internacional abraçaram a causa da visão, hoje uma das nossas 8 causas globais.

Passados 51 anos, essa temática da mulher ressurge no Leonismo quando o então brasileiro CL João Fernando Sobral torna-se presidente internacional no AL 1976/1977 e, na segunda reunião de diretoria, apresenta a moção que retiraria sexo masculino dos estatutos de Lions Internacional, sua moção foi rejeitada por unanimidade.

Mas, a mulher ainda teria que esperar mais um pouco para se tornar sócia de Lions Internacional. No AL 1985/1986 novamente foi apresentada a moção para que a mulher pudesse se tornar sócia de Lions Internacional. Dessa vez não foi aprovada por falta de quórum.

Na 70ª convenção de Lions internacional, realizada em Taipei, Taiwan, no ano de 1987, aprova-se então o ingresso da mulher no Leonismo. Até aqui, falamos da parte histórica da mulher no Leonismo, mas o Brasil sairia na frente tendo a primeira mulher associada a Lions internacional com direito a voto sendo ela a CaL MARIA NYDIA MANZANO DE FREITAS, apadrinhada pelo CL Salvador Sindona Filho, como associada do Lions Clube de Assis – São Paulo (DLB-1).

Daí para frente, foi um salto das mulheres no Leonismo, no AL 1991/1992 foi eleita a 1ª governadora em Lions internacional Cal Louise Colombani, do Lions Club Feminino Bastia-Kalliste, da cidade de Bastia, França. Bom, no Brasil tudo é um pouco diferente e tivemos, de uma só vez, 4 primeiras governadoras de Distrito sendo elas Cal Maria Seleneh S. Moreira Pires (Salvador/BA), Cal Tereza Costa e Silva (Rio de Janeiro/RJ), Cal Maria Letícia Barros Gonçalves (Campinas/SP) e Cal Wilma Barros Barreto (Aracaju/SE). Mas só chegaríamos à presidência intencional no AL 2018/2019 PID Gurdrun Yngvadottir.

Em nosso Clube, tivemos a primeira mulher presidente a Companheira Leão Maria Rosilene Mestre Medeiros no AL 1996/1997. Em nosso Distrito, tivemos a primeira mulher Governadora do Distrito LB4, a Companheira Leão Maria Rosilene Mestre Medeiros no AL 2000/2001.

De nosso Clube, tivemos a Companheira Leão Maria Raimunda de Alencar e Silva Perera como Governadora do Distrito LB4 no AL 2014/2015 e temos hoje a 3ª Vice-Governadora Companheira Leão Francileide Fontinelli Passos.
No Brasil, a primeira Presidente do Conselho de Governadores do Múltiplo LB foi a Companheira Leão Maria Rosilene Mestre Medeiros no AL 2003/2004. A primeira Diretora Internacional foi Nilofer Bakhtiar, de Rawalpindi no Paquistão no AL 1999/2000.

Em nosso Clube, em 01/12/1996, as então Domadoras, em sua maioria, tornaram-se Companheiras Leão. Mas a mulher é um ser de uma força incrível e hoje temos: Clubes só de mulheres e Clubes de mulheres de causas especiais.

A atual Presidente de Lions Internacional é a Drª Patti Hill do Canadá, e a atual Presidente do Lions Clube Rondonópolis é a Companheira Leão Luciene Viana Melo Silva, sendo sua 1ª Vice-Presidente a Companheira Leão Maria Inês Soares Closs e a sua 2ª Vice-Presidente é a Companheira Leão Elizabeth Martins de Souza.

Mulheres assumindo cada vez mais a presidência de seus clubes, as governadorias de seus Distritos, abraçando cada vez mais o Leonismo assim como uma mãe que abraça e acolhe um filho. Ser companheira Leão nos dias de hoje é estar sempre pronta a servir independente da causa, da hora, da função. Mulher no Leonismo de hoje é uma força que em muitos momentos é o sustento do seu clube do seu distrito. Ser mulher no leonismo é também ser sinônimo de muitas conquistas nestes 107 anos de Leonismo.

A mulher é um ser de várias qualidades, de várias armas secretas, como carinho, afeto, empatia, amor ao próximo, confiança, dedicação. E quando falamos de uma mulher que é companheira Leão acrescentamos ainda força, garra, luta, perseverança.

E quando falamos de mulheres apaixonadas pelo Leonismo aí sim é como uma mãe que protege a cria, que luta, que corre atrás, que não deixa a peteca cair. Essa é você Companheira Leão, Domadora, que faz parte desse gigantesco movimento Leonístico.

Feliz Dia da Mulher, salve 08/03/2024.

(*) Fontes: CaL MJF Katia Farinha – Associada ao Lions Clube de Pimenta Bueno-Rondônia; Juba Nova do Lions Novo Horizonte, em Minas Gerais. Compilado pelo Cl Manoel Ramos Closs do Lions Clube Rondonópolis

 

- PUBLICIDADE -spot_img
« Artigo anterior
Próximo artigo »

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Na abertura da 89ª ExpoZebu, Arthur Lira defende proposta para limitar ações no Supremo

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), quer “subir o sarrafo” de quem pode propor ações diretas...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img