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Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

Segunda e terceira pessoa

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No dia 15 de março de 1997 o jornal “A Tribuna” publicou o meu primeiro poema “Sou debutante”. Um texto simples, raso, despretensioso, mas foi essa iniciação que me fez poeta, não o poema, mas a publicação. Poeta de poemas pobres, mas insistente como o quê fui fazendo outros e fui aprendendo, empiricamente.

Talvez pelas leituras dos textos do Olavo Bilac, Machado de Assis, Caetano Veloso, Raul Seixas, Paulo Leminski, Jorge Amado, Millôr Fernandes e Guilherme de Almeida fizeram-me um apaixonado pelas poesias. Já fiz de tudo um pouco e já publiquei três livros com poesias, sem me preocupar com a métrica, apenas com a rima que criei ou copiei, quando rimo apenas a segunda estrofe com a quarta. Textos simples, diretos, e às vezes com mensagens subliminares. Procuro quase sempre, contar uma história em cinco estrofes.

A última vez que contei estava chegando a 400 poesias, mas a cada dia nascem novos textos. Cada um ao seu modo, em partos rápidos e noutras vezes demorados.

Olho alguns poemas publicados, e em algumas oportunidades os meus ouvidos doem quando os releio, pois há incongruências, como iniciando com o pronome na terceira pessoa e depois navegando na segunda, com erros gramaticais dos mais crassos, até concordâncias desconcertantes. Sempre procurei colocar títulos curtos, mas já notei erros até neles.

Gosto da brincadeira que o Caetano faz com as palavras e amo os haicais do príncipe dos poetas brasileiros, mas nunca consegui fazer um, para o meu desalento, e olha que já insisti. Fiquei muitas vezes lendo aqueles textos publicados nas paredes da praça de alimentação do Shopping D. Pedro, em Campinas, no estado de São Paulo, parecia até um abobalhado lendo-os diversas vezes, e valorizando tamanha ação dos administradores daquela empresa.

Notei nas paredes da Gazin e da Havan aqui na minha terra rondonopolitana as belas fotografias ali expostas, que por si são poemas dos mais belos. Senti o alvoroço da classe artística com a ajuda da Lei Aldir Blanc, através de editais realizados pelo município com verba federal, mas está passando da hora do município criar os editais próprios para valorizar os seus filhos culturais, porque há muito isso não acontece.

Sei que a Academia Rondonopolitana de Letras – ARL, tem como um dos seus objetivos zelar pelo culto do idioma pátrio, e, como membro-fundador procuro atentar para esse simples detalhe, pois sei que lá na frente os meus textos serão avaliados, por quem entende do assunto e não poderei fugir disso, visto que estão publicitados, e o pior, com erros.

Não nasci sabendo, mas tenho a obrigação de evoluir. Sou a favor da ideia de que ao colocá-la no papel ou no virtual vamos aprendendo aos poucos e se quiser aos borbotões.

Professores foram o que não me faltaram, desde a Dona Carmem, Honorato Ribeiro, Almir Lopes, Ailon do Carmo, Romilson Dourado, Luiz Roberto Saviani Rey, Alberto Dini e até os mais novos como o Senio Alves, Dr. Pedro Pereira Campos e Édson Ceretta. E, aproveito para apresentar as minhas escusas se continuo cometendo alguns erros, ou os mesmos erros, mas prometo que vou ouvir melhor os vossos conselhos, se um dia Deus permitir que isso volte a acontecer.

Obrigado professores!

 

(*)Hermélio Silva, poeta em construção

 

 

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