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Edileusa Regina Pena - 18-10-16

Começou no Campus de Rondonópolis da Universidade Federal de Mato Grosso mais um processo eleitoral. Desta vez, para diretoria do Instituto de Ciências Humanas e Sociais, que agrega os cursos de: Administração, Biblioteconomia, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Geografia, História, Letras – Habilitação em Língua Inglesa e Letras – Habilitação em Língua Portuguesa, Pedagogia e Psicologia.
Com total respeito, peço licença às candidatas, professoras-doutoras Antônia Marília Nardes e Cecília Kimura, que são e já provaram, por décadas e décadas, toda a competência e compromisso com o ensino, a pesquisa, a extensão universitária e, indiscutivelmente seu amor ao ofício que escolheram para suas vidas – total dedicação à formação humana. São duas grandes mulheres de uma força política invejável e inquestionável sabedoria, respeito e zelo pelo bem público e pelo material humano que passaram pelas suas salas de aulas.
Por esta razão, gostaria de falar um pouco mais do terceiro candidato, o professor-doutor Alexandre Gusmão, a quem conheço muito bem, devido aos quase vinte anos de convivência, visto ser esta a primeira vez que se candidata a cargo de tamanha envergadura.
Além disso, Alexandre Gusmão e eu, temos outras coincidências naturais da vida – somos nordestinos, realizamos o mestrado na mesma turma de 1999, na Universidade Federal da Paraíba e movidos pela paixão pelo conhecimento e docência, sem medo de mudanças, cheios de coragem e determinação, em 2002, desembarcamos em Rondonópolis, aprovados no Concurso Público do Magistério Superior para o curso de Biblioteconomia.
Na bagagem, saudades de nossa terra e dos entes-queridos, amigos e conterrâneos. Porém, na bagagem também continham muito mais sonhos, esperanças e um desejo enorme de fazer a diferença, transformando não somente nossas vidas para melhor, mas, sobretudo, sendo instrumento de transformação de muitos seres humanos que iriam depender de nós para se tornarem profissionais competentes e seres humanos melhores, conscientes de seu papel como cidadão e agente de transformação da sociedade em um mundo melhor para se viver, crescer, plantar e realizar boas colheitas.
Como um autêntico viajante do tempo histórico, cultural, informacional, Alexandre Gusmão, me conquistou logo no primeiro encontro de nossa turma de mestrado. Não somente a mim, mas a toda turma por seu carisma peculiar, sua versatilidade, seu raciocínio rápido, maleável e inteligente, que transita por diversas áreas do conhecimento na busca incessante do conhecimento e do saber. Quem sabe não é esse o detalhe que lhe confere a capacidade ímpar de agrupar muito mais do que promover discórdias. Que também o capacita a ser um agente acolhedor, receptivo, de inigualável capacidade de expressar o indizível em formas de palavras e de afeto.
Foi com esse jeito manso de “cabra da peste”, de nordestino arretado, das bandas de Pernambuco, saído das terras de Luiz Gonzaga, que provou a muita gente ser trabalhador, competente e profissional de excelência, imbuído do desejo de semear conhecimento nas terras de Rondon. Fazendo com que fosse homenageado inúmeras vezes pelas turmas de formandos do curso de Biblioteconomia.
E, lá se vão umas quinze turmas formadas, quinze anos de Rondonópolis, quinze anos de UFMT-Rondonópolis. Quinze anos de conquistas pessoais e institucionais; quinze anos de muita dedicação ao seu ofício e principal missão: – ser professor – ensinar e aprender constantemente. Inegavelmente, até porque, está registrado nas páginas do Jornal A TRIBUNA e em outros veículos de comunicação, as inúmeras conquistas para o curso de Biblioteconomia e para o Campus de Rondonópolis, a exemplos dos Laboratórios de Informáticas e da informatização das bibliotecas: universitárias, escolares, públicas – municipais e estaduais.
Por isso, nem vou me estender, aqui, sobre estas demandas, pois, meu intuito maior é enaltecer o ser humano nobre, solidário e compromissado com os valores éticos e morais que norteiam as pessoas de bem, privilegiando muito mais a coletividade do que os interesses individuais e benefícios próprios.
Alexandre Gusmão, meu irmão que a vida me deu de presente, você merece muito galgar mais este degrau na evolução profissional e na gestão acadêmica, mas cabe aos eleitores decidirem. E, olha que são muitos, porque somos o maior Instituto do Campus de Rondonópolis, com quase 1.500 alunos, uns 90 professores e alguns técnicos administrativos, em torno de sete.
Dessa vez, temos entre os candidatos duas mulheres de raça, extremamente experientes para assumir qualquer papel-gestor na UFMT e, pela primeira vez, o professor Alexandre Gusmão, mas, também habilidoso, inteligente e compromissado em oferecer o seu melhor pelo desenvolvimento desta Instituição, que escolheu para sua vida profissional.
Na minha opinião, o Prof. Dr. Alexandre Gusmão reúne todas as qualificações para ser um excelente diretor do ICHS, tanto quanto as professoras-doutoras Antônia Marília Nardes e Cecília Kimura. A sorte está lançada e cabe a comunidade acadêmica decidir o que for melhor para o ICHS.

(*) EDILEUSA REGINA PENA DA SILVA é professora pós-doutora da UFMT – [email protected]

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  1. Parabéns pela matéria. Realmente já é chegada a hora de mudar a continuidade que o campus de Rondonópolis vem sustentando nos últimos anos. Muito competentes as professoras Antônia e Cecilia, mas é hora de outras ideias, sangue novo, quebra de círculos de poder para enfrentar novos tempos que virão com a “nova faculdade” que chegará em pouco tempo. Como sempre a jornalista dando sua opinião certíssima, diga-se de passagem. Como profissional conhecedora dos problemas que a UFMT enfrenta ela arrasou na matéria.

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