Rosa-menina,
Menina rosa.
Bela aborígine,
Gigante e charmosa.
Pele de pêssego,
Em sóis abrasadores.
Morena do Brasil,
Do Brasil, as flores.
Como asas de borboleta…
Impulsionou.
Para se ver e não tocar,
Impressionou.
Assistia em todas as moradias,
E não tinha teto.
Mitigou povos,
Era o correto.
Ainda causa litígio,
Fazendo vitória.
Assunto e furor,
Aos desbravadores da história.
(*) Hermélio Silva é escritor e membro fundador da Academia Rondonopolitana de Letras, cadeira número 6
Hermélio Silva cada dia surpreende com seu jogo de palavras, debulhando com sua simplicicade os sonhos que acalenta a alma. Parabéns pelo alto nivel dos seus poemas.