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Dom Juventino Kestering - 02-07-12
Com o domingo de Ramos inicia-se a Semana Santa. Os cristãos celebram a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Jesus caminha ao encontro da dor, da condenação, da cruz, da morte e ressurreição. Ele doou a vida para o resgate e salvação da humanidade.
Neste final desta semana, dias 12 e 13 de abril (sábado e domingo de Ramos) realiza-se a coleta em favor da Campanha da Fraternidade.
Com a bênção dos ramos, a procissão e a celebração da missa a liturgia apresenta Jesus como Messias. “Bendito o que vem em nome do Senhor”. Quem é este homem que vem montado num animal e aclamado com cantos e ramos? A multidão respondia: “É o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia”.
Na segunda-feira, dia 14 de abril, às 19:15 horas, na Catedral Santa Cruz, celebra-se a missa da unidade. Nesse dia, o bispo com todos os padres, religiosas, ministros e lideranças cristãs das 17 paróquias se reúnem para renovar o compromisso assumido no batismo e da ordenação sacerdotal. Nesta celebração serão abençoados o “Óleo dos Catecúmenos, dos Enfermos e do Crisma”. No final da celebração, cada pároco leva o óleo abençoado para a sua paróquia que será utilizado na celebração dos sacramentos.
A quinta-feira santa é marcada pela celebração da Instituição da Eucaristia com a Missa do lava-pés. O Senhor Jesus, na véspera de sua morte, reuniu-se com os discípulos para celebrar a Páscoa. Depois de ter lavado os pés dos apóstolos, durante a ceia tomou o pão e disse: “Isto é o meu corpo”. Depois tomou um cálice com vinho e disse: “Isto é o meu sangue”. A liturgia reforça o sentido da Eucaristia, do mandamento do amor fraterno, do serviço e da doação em prol dos irmãos.
Na sexta-feira santa, Jesus prova seu amor total. Entregou a vida para que todos tenham. Porém a morte não é a última palavra. Ela é passagem para renascer. A semente que cai na terra morre para que possa germinar e dar muitos frutos. A sexta-feira santa é dia da solidariedade com os crucificados do mundo. São milhões de pessoas que carregam a dura cruz da fome, da doença, da miséria, do abandono, dos vícios, do desemprego. Outros carregam a cruz da falta de sentido para a vida, do vazio existencial, da solidão, do abandono, da falta de amor. O silêncio, jejum, e solidariedade com os que sofrem impulsionam para ir até um templo, entrar no íntimo do coração e reconhecer os pecados e iniciar nova vida.
O sábado de aleluia é noite santa do renascimento para a vida nova em Cristo. “Eis o dia que o Senhor faz por nós! Alegremo-nos e nele fiquemos felizes (Sl 118). A celebração inicia com a fogueira que ilumina na escuridão. O fogo novo resplandece como sinal de Cristo vivo, ressuscitado e presente na comunidade. Segue a caminhada até a Igreja com Círio Pascal à frente. No interior do templo, a assembléia canta o anúncio da ressurreição ao som de músicas, hinos, sinos, luzes. No início da Igreja, o sábado santo era dia de batizados dos catecúmenos, por isso realiza-se a bênção da água batismal e a comunidade  renovar os compromisso assumidos no batismo.
No domingo de Páscoa, o primeiro dos dias é o dia da liberdade. “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou”. O Senhor de todos os dias inaugurou tempo de paz e de alegria e como aos discípulos de outrora. A ressurreição é a certeza da presença de Jesus que caminha conosco. “Deus o ressuscitou. Todo aquele que crê em Jesus recebe, em seu nome o perdão dos pecados”.

(*) Dom Juventino Kestering é bispo diocesano

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