O ser que não pratica a verdade
Vive alimentando da mentira
Não respira felicidade
E a felicidade não o aspira.
Tem aquele que ainda insiste
Em fazer o jogo da maldade
Esconde o real e persiste
Em elevar a falsidade.
Abre a boca e indefere o riso
Engana seu maior credor
Fala bem sem improviso
Demonstra muito valor.
Não esconde o medo na face
De um dia sofrer consequências
Como se fosse o que restasse
Diante de sua incompetência.
É jogador do engano
Que marcha em decadência
Um agente amargo e profano
A parte negra da ciência.
Não tem projeto definido
Prova o sabor da insegurança
Inverte o que lhe faz sentido
Prefere manter-se na balança.
Ouve o que não lhe interessa
Destrói seu próprio companheiro
Leva e traz com muita pressa
Mantém a fama de traiçoeiro.
Seu vasilhame é um balde
Que o acompanha em seu trabalho
Mantendo se completo de fraude
Ignorado até pelo orvalho.
(*) Francisco Assis Silva é Bombeiro Militar – email: [email protected]