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, 20 maio 2024
 
 

A inflação e os alimentos

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A divulgação nesta quarta-feira do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em agosto deste ano, que ficou em 0,41%, mostra, no entanto, uma grande preocupação, pois foram os itens alimentícios que puxaram esse índice para cima.
Um exemplo foi o tomate, que é um alimento básico da mesa do brasileiro, que somente em agosto apresentou uma alta de preços de 18,96%, um crescimento no período de um mês que beira o absurdo e de deixar qualquer trabalhador preocupado na hora de colocar o alimento na mesa da família.
Os motivos dessa alta dos gêneros alimentícios são dois, o primeiro é a período de seca que estamos vivendo em nosso país e principalmente na nossa região, que acaba encarecendo a produção, pois gasta-se na seca mais água, mais energia e mais insumos; e o segundo motivo é alta dos preços no mercando internacional, principalmente da soja, milho e trigo, devido a problemas de produção nos Estados Unidos e na Rússia. Neste caso, as exportações acabam levando embora uma boa parcela do que é produzido para fora do país e deixando o mercado interno com o risco de pouca demanda e muita procura, e com isso o consumidor acaba pagando mais caro nas feiras e nos supermercados.
O reflexo direto dessa situação é o registro de alta nos preços do óleo de soja (1,25%) e farinha de trigo (1%).  E de quebra, os ovos de galinha (3,92%), a carne de frango (1,35%), o macarrão (1,22%) e o pão francês (0,88%), pois são produtos que dependem do trigo, milho e soja.
O grande problema é que quando a alimentação puxa a inflação, o maior prejudicado acaba sendo o assalariado, pois o volume dos salários não acompanha o aumento dos gêneros alimentícios.
Os governos precisam buscar com urgência incentivos para a produção local e evitar que o produtor repasse os gastos ao preço final dos alimentos. Talvez essa seja política ideal para conter a inflação neste momento, sob o risco de no futuro ficar impossível (devido ao preço) ir ao mercado e comprar, por exemplo, um litro de óleo de soja ou um quilo de frango. Portanto, o alerta sobre os alimentos no nosso país está dado.

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