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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Mulheres iluminadas…

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Para você o que é a vida?
Em minhas caminhadas pelas ruas de Rondonópolis sempre me lembro da música “e a vida, o que é o que é diga lá meu irmão? Ela é a batida de um coração… ela é uma doce ilusão? A vida… ela é maravilha ou é sofrimento… ela é alegria ou lamento…” do saudoso Gonzaguinha, enfim, penso que a vida é, acima de tudo, uma grande oportunidade. De burilar o espírito, de crescermos com os acertos e (des)acertos, de fazermos amigos… De sermos infinitamente felizes. Gosto também de definir a vida como “uma louca tempestade”. Mas, apesar disso, aprendemos que, depois de toda tempestade vem a bonança… Foi numa fase de “louca tempestade” que me encontrei como mulher e a própria vida me dando chances de ir à luta e encontrar outras mulheres.
Aqui irei me ater a algumas mulheres (sem esquecer outras tantas que fazem seus trabalhos em prol da sociedade) que também andaram e andam pelas ruas de Rondonópolis, que sonham (e sonharam) por uma sociedade melhor, não só para mulheres, mas para toda e qualquer pessoa, não interessando raça, credo, condição social e sexual e sim olhando o outro como um ser humano.
Uma caminhada que se faz ao lado de outras mulheres que já ‘andaram e andam’ pelas ruas da cidade e aqui me vêm lembranças da Irmã Irma, catarinense que se radicou em Rondonópolis e teve uma atuação fundamental na diretoria do CMDM em 2002, da Irmã Maria e da Eliane, da Diocese de Rondonópolis, promovendo cursos para mulheres carentes de nossa sociedade, da Flávia Isabel, incansável à frente na Pastoral da Mulher Marginalizada, da líder comunitária Ilda Furacão, Cida Almeida e Maria Alice, dos trabalhos de Noranei como diretora da cadeia pública feminina e do trabalho ‘solitário’ de Sandra Sales no Projeto Mulheres em Silêncio.
Fico me perguntando muitas vezes, que respaldo político e social estas mulheres possuem em seus trabalhos para a própria sociedade?
As perguntas não cessam em minha caminhada e volto a lembrar de outras mulheres como da Pastoral da Mulher: Madalena, Neide e da Elza Serafin, das representantes do Rotary e voluntárias na Casa da Sopa de Jesus no bairro Carlos Bezerra, Dalva Castilho, Adriana Ferrari, Sônia Miranda e Rosana Torres, sem esquecer o trabalho social de Dona Maria Mendonça, junto à comunidade rural do Birro – São José do Planalto.
Lembranças que levam a mulheres que marcam suas condições através de trabalhos, serviços prestados, sonhos de um mundo melhor junto à nossa sociedade relembrando que embora estas lutas se fazem no nosso cotidiano, a condição feminina ainda está muito marcada pela discriminação. Com isso, o movimento para a criação de uma Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres urge para que tenhamos visibilidade e uma participação ativa nos mais diversos movimentos políticos, sociais e culturais, o que vem a apoiar para que, em todos os âmbitos de nossa sociedade, as mulheres sejam tratadas com o respeito e a consideração que merecem.

(*) Sandra Raquel Mendes é moradora em Rondonópolis

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