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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Idade do condor

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Faltava 15 para as três
A hora que me levantei
Comi um resto de bolo
Dois comprimidos tomei
São remédios homeopáticos
Para que serve não sei

Estou com uma dor no peito
Que começa a incomodar
É a bendita cavernosa
Que agora veio pra ficar
E se continuar assim
Vai conseguir me derrubar

Já passei dos setenta  e cinco
Estou vivendo de favor
Com dor aqui, com dor ali
É a idade do condor
Vivo sem apego a vida
A disposição do Senhor

Mas o meu lado artístico
Me dá muitas alegrias
Tem sempre alguma novidade
Para alegrar o meu dia
Só tenho a agradecer a Deus
Quando o assunto é poesia

A que eu escrevi ontem
Foi bastante apreciada
Já me levaram três cópias
Estou de moral elevada
E até as minhas canseiras
Ficam mais aliviadas!

(*) Valdir Xavier é poeta e morador em Rondonópolis

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