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Rondonópolis
, 16 junho 2024
 
 

Seguros, até que página?

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Caros leitores, serei sincero com vocês. Já não me estranha mais ouvir e ver os casos de furtos, assaltos e mortes noticiados pelos meios de comunicação locais, devido a grande frequência com que vem ocorrendo em nossa cidade. Isso se dá por causa de vários fatores. Um mais recorrentes é a falta de segurança pública, além da falta de condições para a ressocialização e recuperação desses que vão presos. Porém, o que ressaltarei aqui com vocês será a preocupação maior, que é a segurança pública local. Um dos fatores desse mal, que vem açoitando a cidade, é o tráfico de drogas que vai se alastrando cada vez mais, fazendo com que a criminalidade, por sua vez, se prolifere.
E, no caso mais específico da nossa cidade, vejo que a criminalidade, de uma forma geral, tem preocupado a todos os cidadãos e provocado indignações com os casos presenciados diariamente.
Comerciantes e empresários estão entre os que mais são alvos de ataques, como supermercados, farmácias e outros estabelecimentos.
Não quero aqui questionar a vida pessoal e nem as atitudes passadas do coronel Pery Taborelli, mais sim o que presenciei como cidadão aqui na minha cidade no tempo que ele esteve aqui e vi que ele exercia um trabalho profissional e que a cidade estava realmente segura sob a guarda do coronel Taborelli.
Andando pela cidade, víamos a polícia local fazendo patrulhas em lugares estratégicos e agindo como conforme, blitze eram constantes em vários lugares da cidade, entre outras ações.
Isso, realmente, é o que se devia estar ocorrendo em nossa cidade e que infelizmente o trabalho não está dando a sustentação que se devia para a população. Chegamos ao ponto de ficarmos com medo ao sairmos às ruas a noite. Blitze estão sendo feitas em locais errados, falta de agilidade para as patrulhas chegarem nos locais mais distantes, além de outras falhas.
Não quero, aqui, questionar a regência  da polícia local e seus comandantes. Não é isso. Tanto é que conheço o major Moura e o coronel Valdivino e conheço o profissionalismo deles. Mas não é isso e, sim, falta de maior posicionamento  e estratégia.
Não que se seja desnecessário, mais coloquem a polícia para fazer blitz nas regiões onde há maior frequência de furtos e não tanto no centro da cidade, como temos visto. Já não vemos mais policiais nas ruas andando. Acredito que uma alternativa viável, rápida, seria a aquisição e distribuição de mais viaturas de delegacias móveis localizadas em pontos estratégicos. Esta seria uma forma de poder ter a polícia nos pontos mais distantes da centro da cidade e de prontidão para atendimento. Isso faria com que a central da PM não congestionasse.
Além da criação de mais postos nas principais regiões da cidade, sem contarmos com uma melhor estruturação que necessitam nossas casas de detenção  que, infelizmente, estão em estado crítico. Mas, sei que essa parte já compete em instância estadual.
E, como tenho dito sempre, Rondonópolis está crescendo em todos os sentidos e, infelizmente, até na criminalidade. Estes dados vem se multiplicando e o pior de tudo é que isto tende a piorar se não controlado previamente.
Se queremos ser considerados referência no que se diz ao crescimento socioeconômico, não podemos deixar que dados como os de criminalidade venham atrapalhar nossos índices de desenvolvimento.
Até posso estar um pouco desinformado sobre a atuação da polícia e até peço desculpas pela indignação, porém estou externando um ponto de vista que presencio e vejo ocorrendo na cidade nos últimos tempos. E, assim, como a população, aguardamos que esta situação melhore, pois acreditamos no potencial da nossa gente.

(*) José Olavo Pio é acadêmico de engenharia civil em Rondonópolis. Email: [email protected]

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