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Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

Prevenção e reabilitação através da atividade física

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A atividade física de maneira regular, prescrita corretamente está relacionada à redução dos riscos de câncer em até 30%, além de ser um efetivo mecanismo no controle de peso.
O trabalho físico mostra-se preventivo ao câncer por ativar mecanismos biológicos atuantes no sistema imunológico, as quais podem inibir a formação do tumor.
Há indicação de que adoção de hábitos mais saudáveis durante o cotidiano, como eliminação do tabagismo, redução do consumo de álcool, diminuição do estresse, e de uma nutrição balanceada, rica em frutas, fibras e vegetais, influi sensivelmente na redução dos riscos de desenvolvimento da doença. Através do exercício preconiza-se que organismo passe a melhor aproveitar a energia e os extratos metabólicos. Isso provoca uma reação às ações dos carcinógenos, em função do aumento da eficácia do sistema imunológico, reduzindo assim a quantidade disponível para a absorção pelos possíveis tumores.
Nos casos de diagnóstico, estudos de câncer apontam o exercício físico como uma forma alternativa na preservação das funções fisiológicas e metabólicas, principalmente na preparação física e psicológica do indivíduo a enfrentar o tratamento.
Para o caso destes, independentemente da fase da doença, se faz necessário o acompanhamento constante de profissionais devidamente capacitados, sendo a condição mais ideal, a presença de uma equipe multidisciplinar, principalmente quando se refere a indivíduos hospitalizados e acamados.
Mostra-se cada vez mais certo que as ações físicas influenciam não só no bem estar e a qualidade de vida mas também interferem na preservação da saúde, contribuindo para o equilíbrio do metabolismo.
O exercício físico promove o aumento do consumo de glicose, reduzindo assim a quantidade do substrato e de insulina circulantes, aumenta o consumo de oxigênio e a taxa de síntese protéica. Por consequência, há a redução ou o retardo da fadiga e da anorexia e, principalmente, um aumento na resposta imunológica do paciente, o que favorece a terapia. O que pode ser definido até o momento é que as atividades de intensidade moderada, tendendo a vigorosa, três vezes (ou mais) por semana, em duração de trinta minutos até uma hora, contribuem para manutenção da boa condição física e são indicadas por quase todos os guias de saúde.
A fadiga é um estado de cansaço, fraqueza, exaustão ou desmotivação, podendo ser crônica ou aguda. A atividade física tem se mostrado uma importante ferramenta no controle da fadiga com atuação direta no bem estar. Os exercícios contribuem tanto para a manutenção da força muscular, quanto para uma mínima redução, principalmente em indivíduos hospitalizados e também até aumentar os níveis de energia, contribuir numa rotina diária, otimizando períodos de sono e descanso, e aumentar os momentos de lazer. A realização dos exercícios, sugere uma melhora no apetite, na autoestima e na autopercepção, bem como influencia a rotina diária, o aumento do consumo de oxigênio, da redução de náuseas e depressão. Isso demonstra uma melhora de até 40% da capacidade funcional.
Sempre é bom praticar exercícios, assim o corpo ficará mais forte para prevenção e reabilitação do indivíduo com câncer e entre outras doenças.

(*) Afrânio Fortunato, Paulo Junyor, Paulo Sérgio, Renes Miranda e Thiago Podadeiro são acadêmicos do curso de Educação Física

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