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Rondonópolis
, 20 maio 2024
 
 

A problemática do GNV em Rondonópolis

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noÉ a primeira vez, que escrevo a este jornal, e só o fiz por acreditar em sua credibilidade e imparcialidade. Resolvi tornar pública minha indignação, pois tenho certeza que não estou sendo prejudicado sozinho.
Há mais de 45 dias estamos sem o gás natural veicular (GNV)!
Ressalta-se que para a adaptação do veículo na utilização deste, é necessário um investimento médio de R$ 3.800,00.
Segundo o DETRAN, há em Rondonópolis cerca de 200 veículos com essa tecnologia, logo no mínimo estaríamos falando de um investimento de R$ 760.000,00. Se adicionarmos a empresa que instala e faz a manutenção, certamente esse valor duplicaria. Com a economia do país quase que estabilizada, não é difícil prever que este valor investido e parado assombra qualquer empresário.
Aproveito a oportunidade para destacar trecho de notícia veiculada em 21/01/2008, aonde com todo o aparato político a vinda do GNV para Rondonópolis fora conclamada:
“Rondonópolis é o primeiro município do interior de Mato Grosso a receber Gás Natural Veicular (GNV), com a inauguração do serviço no Posto Cidade, na avenida Presidente Médici. Além de atender os motoristas da cidade e da região, o funcionamento desse posto representa a expansão do raio de cobertura de abastecimento com GNV, em quase 200 quilômetros, o que vai permitir não só a utilização urbana, mas também intermunicipal.
“Durante a inauguração do serviço, o governador Blairo Maggi destacou o benefício econômico e ambiental da utilização do combustível. Chega a 60% de economia, se comparado com a gasolina e o álcool. ‘O governo está estimulando a utilização do GNV para que possamos ter uma matriz energética diversificada e não só baseada em dois produtos’”, afirmou Maggi.
Ora, depois de tantos benefícios citados e trazidos aos consumidores, levando-os aos investimentos para aquisição de tão benéfico produto, nos vemos desamparados… Desamparados pelo único posto de combustível que pode fornecê-lo… Desamparados pelos representantes políticos que esqueceram-se da valia de tal para a economia…
Seria injusto se culpasse exclusivamente o posto, porém tudo me leva a crer que o omisso nesta situação é o mesmo, pois a explicação dada aos usuários que compram o combustível, é de que uma peça ainda não chegou da Argentina. Podia ser de qualquer outro lugar, mesmo tendo a Argentina como rival futebolístico, não creio que são eles que estão segurando a peça, pois não é uma bola, digo de qualquer lugar do mundo, porque se estivesse no Japão já teria chegado. Se são eles mesmos, los hermanos os culpados, que venha a tona os documentos, para que o Estado intervenha, pois o Dunga tem outra tarefa.
O que gostaria, e agora sem paródias, é de uma resposta, mas verdadeira do que está acontecendo, de quando vai ser resolvido, se existe a possibilidade de Rondonópolis possuir mais um ou dois postos, se há interesse do posto exclusivo em continuar. Vale lembrar que um pouco dessas respostas foram respondidas na data de 03/06/2010 em reportagem desse meio de comunicação, onde fixou-se o prazo máximo de retorno dia 08/06/2010, o que ainda não aconteceu.

(*) Kleysller Willon Silva, médico veterinário, empresário e consumidor

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