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, 10 maio 2024
 
 

Por filhos inteiros e não pela metade

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Nós aqui somos filhos. E alguns de nós também são pais. Pais que não conseguem sequer ver seus filhos, conviver com seus filhos, educar seus filhos, por um problema muito, muito comum: a alienação parental. Esse termo um tanto rebuscado quer dizer o seguinte: mães (normalmente elas) ou pais que afastam os filhos do outro pai (ou mãe) por vingança, por não aceitarem a separação. Se utilizam de requintes de crueldade para punir o ex-companheiro, alienando-o da convivência com a criança. E como um tiro que sai pela culatra, acabam destruindo a integridade psicológica de seus filhos.
A Síndrome da Alienação Parental encobre a vingança, alimenta um falso poder do guardião da criança e a conivência com um dos desvios mais cruéis da psicologia humana: o ÓDIO ao OUTRO. Um ódio cheio de justificativas que só fazem matar as essências de si mesmo e da criança vítima do desafeto criado normalmente por um genitor em relação ao outro genitor.
Esse não é um problema só familiar, mas SOCIAL. Não é um problema de alguém, é um problema de muitos. A nossa atitude  no Blog Filhos Felizes é abrir essa ferida familiar e social e colocá-la à mostra, aos quatro ventos, para que as pessoas saibam que esse comportamento é PATOLÓGICO. Advém de um conjunto de comportamentos doentios,  capaz de devastar vidas, de deixar marcados, à ferro quente, corações pequeninos que ainda precisam florescer. Marcados com mentiras maquinadas, com discórdias plantadas, com abandono inventado, com falsas acusações de abuso sexual, com falsas versões de histórias mal-contadas. Em se tratando de comportamento patológico, necessita com urgência de ser tratada como tal e, especialmente, necessita de PREVENÇÃO.
Para que pais e filhos, que seguraram na garganta seus gritos silenciosos de abandono e impotência, possam acreditar e compreender que a luta pelo AMOR nunca será de fato calada pelo egoísmo. Pois o Amor nunca morre e nunca morrerá.
E acreditamos que o antídoto para os males do egoísmo sempre será a Alteridade. O Outro. O Altruísmo.
Aproveito a oportunidade para evidenciar o “dia 25 de abril: Dia Internacional de Conscientização Sobre a Alienação parental”, data que teremos o objetivo de chamar a atenção dos diferentes agentes políticos e judiciários em todo o mundo, bem como os cidadãos em geral, para atentar ao triste, devastador e crescente fenômeno da Alienação Parental.

(*) Juliana Wexel Monteiro é jornalista, arteducadora e filha de um pai que foi alienado da convivência em sua infância, e mesmo assim não deixou de ser amado. E que agora, alienado não mais está.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Fiz o caminho inverso e me orgulho disso. Casada com uma pessoa que saiu de uma relação extremamente conturbada, em que a outra pessoa tentou suprimir o amor de um pai para um filho (e vice-versa) que nem mesmo a morte é e foi capaz de apagar. Consegui, a duras penas, manter todos unidos inclusive a amizade com o filho que ela teve depois e que não havia nenhum laço de parentesco com meus filhos. Hoje quando o pai não está mais entre nós permanece a amizade, fruto da expressao de I Corintios 13.

  2. Eu que o diga, convivo com isto no meu dia a dia. Incapaz é a justiça de tratar do assunto, cega, surda, muda, retarda e tetraplégica, porque nada ve, nada ouve, nada fala, nada faz e o que faz é tão lento, que o tempo, este sim, cruel, irreversível, é tirado e jamais é recomposto. Fazer o quê?! Orar, orar pelos meus filhos, orar por uma ex-esposa insana, orar, orar e continuar a crer neste Deus infinamente bom.

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