Quando as folhas caírem dos galhos
As estrelas caírem do céu
Os rios correrem para o mar
E não houver mais uma estrela a brilhar;
Uma folha a balançar;
Um rio sem correr para o mar;
Uma criança a brincar;
Uma mãe a chorar;
Um bêbado a brigar;
Poderá ser o dia que eu deixarei de amar-te.
Mas como nunca um rio deixará de correr para o mar;
Uma folha nunca deixará de se balançar;
Uma mãe nunca ficará sem chorar;
Uma criança nunca ficará sem brincar;
Nunca deixarei de amar-te
Enquanto o mundo for mundo
E o mar for sempre mar.
É,
Na verdade,
Um grande amor que me invade
Deixando-me numa ansiedade
E louco por amar-te mais uma vez,
Nem que seja em nossa embriagues
De amor um pelo o outro,
No ápice de nossos sonhos lindos!
(*) Aires José Pereira é escritor com 11 livros publicados. É professor na UFT – Araguaína É co-autor do Hino Oficial de Rondonópolis – Email: [email protected]