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Rondonópolis
, 20 maio 2024
 
 

Existe lei no Brasil para inglês ver!

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Somos formandos do curso de Licenciatura em Informática na UFMT, campus de Rondonópolis, no fechamento de uma das disciplinas de nosso curso (Tópicos Especiais de Informática Aplicada na Educação) analisamos o Projeto Político Pedagógico (PPP) das escolas de ensino médio de nossa cidade.
Nesta análise, teríamos a oportunidade de visualizar o pensamento e a visão de futuro que nossas escolas têm para a melhoria da educação ofertada. Contudo, constatamos que o pensamento reinante nos PPP analisados fica muito embasado em discursos complexos, advindos de teorias diversas. O estudo mostrou que a confecção deste documento, cuja finalidade é representar o pensamento da comunidade, foi elaborado de forma unilateral, isto é, sem a participação de toda a comunidade escolar, professores, funcionários, pais e alunos. Ou seja, o PPP foi criado apenas para constar que a unidade escolar possui um projeto.
Da forma como foram produzidos os PPP analisados, certamente não atingirão seu objetivo maior: mostrar uma direção para onde esta unidade escolar deve seguir, tornando ainda mais complicado o processo ensino-aprendizagem já batido com tantas mudanças e teorias.
Para a produção daquele documento é necessária a união de toda a comunidade escolar, não só os profissionais em atividade na escola ou, como ficou evidenciado nos trabalhos analisados por nós, a equipe diretiva da unidade escolar. Desde o mais humilde funcionário da escola, passando pelos professores até o diretor (a) passando pelos pais ou responsáveis de alunos e incluindo os alunos deveriam construir esse norte a seguir.
Além da elaboração contemplando toda a comunidade escolar. Os projetos sugeridos e aprovados deveriam ser colocados em prática e não somente constar no papel e ficarem arquivados até que venha uma nova atualização, o que não tem ocorrido com freqüência nos últimos anos. Tais atualizações deveriam ocorrer anualmente para que o PPP esteja conforme a Lei exige e possa continuar sintonizado com a realidade da escola.
Agindo assim e estudando com cuidado as propostas apresentadas por todos os atores envolvidos na comunidade escolar, pode-se desenvolver um projeto que realmente favoreça as atividades da escola e traga maiores benefícios para a educação.
Pena que o espaço aqui seja pequeno e tão concorrido, pois teríamos mais a dizer e a cooperar na esperança de mudar a postura daquelas escolas que não acreditam na lei.
(*)  Alexandre Azeredo Cercan  e Leandro Arruda de Rezende, formandos do curso de Licenciatura em Informática na UFMT, campus de Rondonópolis

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