Como leitor incondicional desse jornal, sinto na obrigação de parabenizá-lo pelos 39 anos de ininterrupta circulação, dos quais 20, eu os acompanhei com admiração.
Confiante na força motivadora de discussão de temas relevantes que esse periódico possui, externo minhas preocupações com relação à segurança pública, por esse meio de comunicação.
Creio não ser difícil fazer um levantamento de quantas empresas já tiveram problemas de assalto ou roubo, ou mesmo o cidadão comum, aposentado e outros, com mais freqüência nos períodos do final do mês e início do mês subseqüente. Por que isso? A lei nos obriga a pagar, sob pena de multa, até no máximo no 5º dia útil de cada mês, os vencimentos do anterior.
A vida nas cidades se agita, o comércio pulsa mais forte e o coração dos bandidos também e como um bando de predadores, se organizam, traçam planos e atacam suas vítimas indefesas, ninguém sabe disso? É óbvio que sim. O que me incomoda é com a inércia da classe que nos representa no parlamento: os políticos.
Como militante do sindicalismo empresarial, entendo que a Constituição Federal nos ofereceu um grande instrumento de facilitação de convivência na relação capital-trabalho, que são as convenções coletivas e os acordos coletivos, entre os sindicatos patronais e os laborais, portanto, a meu ver, nada impede de que cada categoria ou empresa determine o seu dia de pagamento, se fechando sua folha de pagamento, o faça no 5º dia útil a partir daquela data.
Para tanto, necessitamos de nossos parlamentares e muita pressão da sociedade organizada. É minha contribuição.
