O programa “Rede Cegonha” pode ser considerado uma estratégia do Ministério da Saúde que visa implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez e ao parto, assegurando às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis. Esta estratégia tem a finalidade de estruturar e organizar a atenção à saúde materno-infantil no país e será implantada, gradativamente, em todo o território nacional, iniciando sua implantação respeitando o critério epidemiológico, taxa de mortalidade infantil e razão mortalidade materna e densidade populacional.
Serão realizadas uma série de mudanças e melhorias na maternidade e UTI Neonatal com a implantação da Rede que é regulamentada pelas portarias 1459 de 2011 e 1020 de maio de 2013. O atendimento ofertado já está mais amplo e humanizado, onde ainda serão construídos: o Centro de Parto Normal com capacidade de cinco quartos para parto; Casa da gestante, bebê e puérpera; readaptações de um quarto para leitos intermediários para recém nascidos com alta da UTI Neo Natal; habilitação de leitos canguru e credenciamento de leitos de alto risco para gestantes clínicas. Todas essas ações visam a melhoria no atendimento e acolhimento dessa clientela.
De acordo com a enfermeira integrante da Comissão de Gestão Participativa e Compartilhada do Programa Rede Cegonha da Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis, Gabriella Costa, o programa define diretrizes de atendimento, voltadas para qualidade de assistência e incentivo a realização do parto normal, esse que hoje tem sido feito com menor freqüência, pois muitas gestantes e profissionais da saúde optam pelo parto cesárea.