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GRIPE A H1N1: OS CUIDADOS CONTINUAM NO VERÃO

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Embora mais prevalente no inverno, a doença faz vítimas o ano inteiro. Confira as principais medidas preventivas

A primeira morte este ano por gripe A H1N1, também conhecida por gripe suína, aconteceu em junho, no Rio Grande do Sul. O estado foi um dos mais afetados pela epidemia de 2009, com 3,5 mil casos e quase 300 mortes.
Após o auge da epidemia, que naquele ano foi responsável por mais de 46 mil casos e 2 mil mortes somente no Brasil, a população passou a adotar medidas de higiene simples, porém importantíssimas, como a lavagem regular das mãos e higienização com álcool gel, evitar ambientes fechados e aglomerações de pessoas, utilizar lenços de papel descartáveis para tossir ou espirrar, entre outras. A vacinação também passou a fazer parte do calendário nacional, priorizando grupos de risco, que incluem crianças, idosos, gestantes, obesos e imunodeprimidos. Com a chegada do verão, no entanto, a atenção geral da população caiu, mas não deveria.
“A gripe, embora mais prevalente no inverno, pode acometer a população em qualquer época do ano, inclusive no verão. Recentemente tivemos outra confirmação de gripe A em São Paulo, com sérias complicações que quase levaram a paciente à morte”, alerta dr. Igor Bastos Polonio, membro da diretoria da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).
A vacinação, alerta o médico pneumologista, é a melhor e mais importante maneira de prevenir as complicações da gripe.
“Mesmo os indivíduos que recebem a dose da imunização podem contrair a doença, mas as chances de complicação ficam muito reduzidas. A vacina é, portanto, indicada não apenas para as pessoas dos chamados grupos de risco, mas também a toda a população”.
O dr. Igor alerta que a vacina somente é contraindicada a indivíduos alérgicos a ovo.  Em 2010, cerca de 90 milhões de doses de vacina foram aplicadas no país, ocasionando uma grande queda tanto no número de casos, quanto nas mortes por H1N1, que totalizaram 104.
Prevenção
Também fazem parte do grupo de risco médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, recepcionistas, profissionais de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e demais profissionais que atuam na área de investigação epidemiológica.
As vacinas podem ser encontradas nos postos de saúde, mas somente são fornecidas a grupos específicos, como população com 60 anos de idade ou mais, trabalhadores de saúde, crianças de 6 meses a menores de 2 anos, gestantes em qualquer período gestacional e povos indígenas. Para o restante da população, ela pode ser encontrada em clínicas particulares. Esta vacina também protege contra a gripe comum e deve ser tomada uma vez por ano, todos os anos.
Segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, ao surgirem sinais e sintomas de influenza (gripe) ou resfriado, como febre, tosse e dor de garganta, não se deve tomar remédios por conta própria, uma vez que os sinais e sintomas podem ser mascarados, dificultando o diagnóstico.
Nestes casos, é importante procurar o serviço de saúde mais próximo para assistência médica, esclarecimento diagnóstico e tratamento adequado.

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