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, 11 maio 2024
 
 

Orelhas de abano: como e quando tratar o problema?

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orelhas de abano

Considerada a deformidade congênita (desde o nascimento) mais frequente, a otoplastia, conhecida popularmente como orelha de abano, provoca o afastamento da orelha em relação à cabeça. O seu aparecimento pode ocorrer até os sete anos de idade, período de desenvolvimento e crescimento da região. Antes disso, as alterações na formação ainda são inconclusivas e não se pode diagnosticar a deformidade.
A incidência da orelha de abano não tem nenhuma associação com o hereditarismo e apresenta ocorrência em diversos grupos, sendo qualquer pessoa alvo para o desenvolvimento da otoplastia.
O único meio de tratamento é o cirúrgico, mas para concluir o procedimento é necessário seguir algumas orientações. “Não aconselhamos a realização do procedimento antes dos sete anos, por que a própria criança tem que adquirir consciência da deformidade e ter a iniciativa para fazer a cirurgia”, explica o dr. Juarez Avelar, diretor do Instituto da Orelha e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Além disso, apenas após este período é que será possível avaliar o crescimento real da orelha, e verificar o quanto será retirado.

A cirurgia
A cirurgia é simples e o paciente pode receber alta no mesmo dia. Nos adultos, a anestesia é local, enquanto que as crianças recebem a geral. A recuperação requer apenas alguns cuidados com os curativos, que são essenciais para uma completa cicatrização. Eles ajudam a evitar o inchaço, sangramento e compressão. Em alguns casos pode-se utilizar gesso.
“O procedimento é feito através de um pequeno corte atrás das orelhas, do qual se retira uma parte da cartilagem. É preciso alinhar exatamente o plano da cabeça com o plano da orelha para que o indivíduo fique com uma aparência natural”, explica dr. Juarez.
O volume retirado através de raspagem ou corte, pode voltar em até 10% dos casos. Caso isso ocorra, deve ser feita uma nova cirurgia para a correção. Em alguns casos as próprias orelhas podem ser reduzidas, devido ao tamanho excessivo.
O procedimento pode ser feito mesmo em idades mais avançadas, acima dos 40 anos, quando a cartilagem fica muito dura. Para os pacientes mais velhos, o procedimento é o mesmo e consegue-se obter o mesmo resultado.
Em casos de crianças e bebês, a Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (CIPE) recomenda que qualquer procedimento cirúrgico deve ser sempre acompanhado por um Cirurgião Pediátrico.

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