É em torno dessas idades que a criança deverá ter adquirido os sons mais complexos da fala. Como exemplos pode-se citar palavras do tipo: prato, branco, porta entre outros.
Quando o “falar certo” não ocorre, a criança pode passar por fases de rejeição por parte dos amigos da escola tornando-se até mesmo motivo de “brincadeirinhas” entre os demais. Além disso, no período da pré-alfabetização, a criança corre o risco de transferir para a escrita, os erros que comete na fala.
Portanto, é importante que os pais estejam atentos quando:
· Perceberem que a fala do filho é compreendida apenas pelas pessoas que convivem diariamente com ele, pois pessoas que convivem menos tempo com a criança costumam solicitar que os pais “traduzam” o que a criança falou.
· Perceberem que o filho troca mais sons quando comparado com outras crianças de sua idade.
· Perceberem que o filho está com dificuldades na escola e de se relacionar com outras crianças.
Mediante estas situações, não hesite, procure um fonoaudiólogo que é o profissional habilitado para tratar de distúrbios da comunicação. Com certeza este profissional irá lhe auxiliar e lhe orientar sobre como proceder nestas situações. Além disso, irá cuidar da fala de seu filho, por meio de um tratamento adequado que permita a correção destes erros de fala.
Artigo elaborado pelas acadêmicas do Curso de Fonoaudiologia da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) Elaine Monize Lessa e Leticia Moraes Lange, orientadas pela professora Andréa Cristina Rizzotto Grüdtner.