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, 15 maio 2024
 
 

ANESTESIA: OS PRINCIPAIS PONTOS PARA UM PROCEDIMENTO SEGURO

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Como prevenir intercorrências e chegar mais tranquilo para a cirurgia

A segurança do ato anestésico depende de vários fatores. Um deles é a informação. Para isso, o médico anes–tesiologista precisa saber diversos aspectos sobre a saúde do pacientes e de seus antecedentes familiares.
De acordo com a razão da cirurgia, procedimentos cirúrgicos já realizados anteriormente, e nestes casos como foi a evolução no intra-operatório, o médico começa a elaborar o plano da anestesia e definir quais os anestésicos e aparelhos serão ou poderão ser utilizados em caso de complicação.
De acordo com o dr. Enis Donizetti Silva, vice-diretor científico da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo (SAESP) e médico do Hospital Sírio-Libanês, todas estas informações, bem como aquelas colhidas durante a cirurgia, deveriam ficar armazenadas e à disposição dos médicos para futuras intervenções.
“Toda ficha de anestesia deveria acompanhar um documento, uma espécie de auditoria, do que aconteceu no intra-operatório, preenchido com as identificações dele e do paciente. Em nosso serviço, há um documento com estes indicadores. A assinatura fica a critério do anestesista”, explica.
Não podemos esquecer que a ficha de anestesia e todos os outros documentos que compõe o prontuário anestésico, como a avaliação ambulatorial e a ficha de segmento e alta da recuperação pós anestésica, são de muita importância e a única prova da boa indicação e condução do procedimento anestésico, que certamente será importante em casos de processos éticos e judiciais, segundo dr. Desiré Carlos Callegari, Presidente da SAESP e Conselheiro Estadual e Federal de Medicina.
Consulta pré-anestésica
A chamada avaliação pré-anestésica é amparada por uma determinação do Conselho Federal de Medicina, que determina que os hospitais tenham um ambiente específico para esta consulta.
“O princípio de zelar pela segurança e bem-estar do paciente, que está no Código de Ética Médica. Entretanto, ainda temos muitos relatos de morte por hipertermia maligna – reação anormal ao anestésico – e também de procedimentos cirúrgicos sem a consulta prévia do anestesista. Fiscalizar é o caminho”, adverte dr. Enis.
Além desta consulta, cabe ao anestesista checar e preparar a sala de cirurgia para o procedimento anestésico, verificar aspirador, aparelho de anestesia e outros itens imprescindíveis, verificando o funcionamento de todos eles. Alguns hospitais contam com um serviço de suporte à anestesia, responsável por esta vistoria.
Embora esta etapa seja de suma importância, o dr. Enis adverte que cerca de 70% dos problemas em anestesia decorrem de falha humana. “Falha de equipamento tem uma incidência bem menor. Por isso o maior empenho deve ser melhorar a qualificação destas pessoas”.
A Resolução CFM 1.802/2006, que disciplina a prática anestésica, recomenda a consulta pré-hospitalar e a obtenção do consentimento livre e esclarecido sobre o procedimento anestésico que o paciente irá se submeter. Esta é a grande oportunidade do anestesiologista esclarecer o paciente, diminuindo em muito o estresse anestésico-cirúrgico, além de explicar as possibilidades e riscos inerentes ao procedimento, com o exercício do consentimento esclarecido, comenta dr. Callegari.

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