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Tratamento da hipertensão tem que ser ampliado

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noEstudo feito no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo, comprova que de cada dez pacientes com pressão arterial abaixo de 140 x 90 mmHg, apenas dois estão dentro das metas preconizadas para seu caso em particular e, portanto, mais protegidos contra eventos cardiovasculares. Os outros oito apresentam valores de pressão arterial fora das metas e algum outro fator de risco, como sobrepeso, colesterol elevado ou diabetes. São os chamados hipertensos de difícil controle. Essa população ganhou uma importância tão grande que a American Heart Association publicou uma diretriz para identificação, abordagem e tratamento dos casos de hipertensão arterial de difícil controle. No Brasil, o tema será amplamente debatido no Simpósio Hipertensão de Difícil Controle – da Teoria à Prática, promovido pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – SOCESP, nos dias 05 e 06 de junho, em Campos do Jordão.

O mesmo levantamento constatou que 31% dos pacientes submetidos ao tratamento atingiram nível de pressão abaixo de 140 x 90 mmHg, mas apenas 6% apresentaram colesterol, glicemia e pressão arterial dentro dos níveis considerados como adequados. “Isto é, somente 6% dos pacientes estavam realmente com seus principais fatores de risco cardiovascular controlados. Se quisermos a redução do risco cardiovascular, necessitamos aumentar a identificação e tratar adequadamente todos os fatores de risco e co-morbidades que estejam presentes nos pacientes com hipertensão arterial”, afirma o presidente do Simpósio da SOCESP e médico assistente da Seção de Hipertensão Arterial e Nefrologia do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, Flávio Borelli.

Segundo o médico, o tratamento adequado da hipertensão de difícil controle pode evitar eventos cardiovasculares como Infarto do Miocárdio, Insuficiência Cardíaca, Acidente Vascular Encefálico, Insuficiência Renal e Aneurisma da Aorta. Atualmente, a hipertensão é responsável por 40% dos infartos, 80% dos acidentes vasculares cerebrais (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. “Em resumo, estilo de vida saudável, diagnóstico mais acurado e tratamento apropriado de causas secundárias identificáveis, além de um regime terapêutico múltiplo são os quatro pilares de sustentação da possibilidade de maior sucesso no controle da hipertensão arterial dita resitente, permitindo assim diminuir a morbidade e mortalidade cardiovascular”, acrescenta Borelli.

O Simpósio tem o apoio do Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia e contará com a presença do Dr. David Calhoun, da Universidade do Alabama em Birmingham, Estados Unidos, que foi o chairman da última Reunião de Recomendações Científicas do Programa de Educação Continuada da Americam Heart Association sobre Hipertensão de Difícil Controle. “Estas sociedades acreditam que com a educação continuada difundindo conhecimentos adequados sobre esse agravo a saúde que é a hipertensão arterial será possível mudar o cenário das doenças cardiovasculares no Brasil e no mundo”, conclui Borelli.

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