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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Campanha contra abuso sexual de crianças ganha apoio

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Equipe do Conselho Tutelar da Região I, em Rondonópolis, também se mobilizou em torno da campanha – Foto: Divulgação

A Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT), por meio da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ), realizou, nesta sexta-feira (09 de fevereiro), o dia “D” da campanha “Combate a Todas as Formas de Violência e Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes”, para este carnaval. A ação alcançou o Tribunal de Justiça de Mato Grosso e também as comarcas do Estado.
A corregedora-geral de Justiça, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro; o presidente do TJMT, desembargador Rui Ramos Ribeiro; juntamente com o desembargador Marcos Machado; o juiz-auxiliar da presidência, Tulio Duailibi; e servidores dos quatro cantos do Estado vestiram a camisa para mostrar o apoio à causa.
O slogan da campanha “Não deixe a festa do Carnaval esconder o perigo da exploração sexual” tem o objetivo de conscientizar a população sobre os perigos inerentes ao período festivo. Para a ação deste ano, a CGJ-MT elaborou panfletos, leques, cartazes e camisetas que foram distribuídos para as unidades judiciárias.
A coordenadora-adjunta da CIJ e juíza-auxiliar da Corregedoria, Jaqueline Cherulli, ressalta que a campanha, mesmo direcionada neste momento ao carnaval, tem um cunho permanente e é trabalhada posteriormente nas escolas. “O objetivo da campanha é basicamente quebrar comportamentos repetidos e costumes culturais. Ela é lançada agora de forma maciça e depois a gente vai trabalhando em cada escola. Para que aqueles que são vítimas desse tipo de comportamento saibam que podem contar com ajuda.”
Para a juíza, é importante desmistificar o assunto, para a pessoa saber que não é pelo fato dela ter sofrido essa experiência que ela será excluída ou rotulada. Pelo contrário, ela é uma vítima e tem que ser acolhida. “Às vezes um adolescente é submetido a algum tipo de exploração ou violência e ele acha que é normal, natural. Não é. O trabalho infantil, a exploração desse trabalho, uma exploração sexual dentro de casa por algum familiar, ou se tem como normal ou a pessoa tem medo e não sabe como denunciar.”
As denúncias de casos de violência e abuso contra crianças e adolescentes podem ser feitas pelo Disque 100, pelo aplicativo SOS Infância e também nas Delegacias de Infância. Caso não haja no município esse tipo de especialidade, a denúncia pode ser feita diretamente na delegacia de polícia, ou também pelo número 190.
Por meio do aplicativo SOS Infância, é possível mandar a foto do lugar, da hora, do ato e até mesmo das pessoas envolvidas. E em qualquer uma das opções de denúncia, ela pode ser feita de forma anônima, sem comprometer o denunciante.

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