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Rondonópolis
, 25 maio 2024
 
 

Interdição no Mikerinos completa 21 dias

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Foto: A TRIBUNA

Interditado pela Justiça no último dia 14 de dezembro, o edifício Mikerinos, mais antigo prédio comercial da cidade, continua com suas portas lacradas por determinação judicial. Construído há mais de 30 anos, o prédio precisa de uma escada mais larga e promover outras melhorias no seu sistema anti-incêndio para receber autorização da Justiça e voltar a abrir suas portas.
De acordo com o tenente Anttoniery Campello, do Corpo de Bombeiros, a interdição é judicial e os problemas detectados na estrutura do mesmo têm a ver principalmente com falta de condições de escoamento das pessoas em condições de pânico, em uma possível situação de incêndio. “Tem a ver principalmente com uma rota de fuga para essas pessoas em caso de incêndio. Não foi feito o dimensionamento correto, no momento da construção do prédio, e já fazia bastante tempo que a situação perdurava, até que não restou outra alternativa para a Justiça que não interditar o mesmo”, informou.
O oficial informou ainda que os representantes do edifício já haviam assinado um Termo de Justamento de Conduta (TAC) e se comprometido a refazer a escadaria do mesmo, já que a construída no local é sete centímetros mais estreita que o exigido por lei, além de instalar chuveiros automáticos de incêndio, aumentar as dimensões das saídas de emergência e elaborar um novo projeto anti-incêndio, já o prédio teve o seu cassado. “Ele foi interditado por não cumprir a legislação. Hoje, para nós, ele não é um prédio seguro”, emendou Campello.

Tenente Campello, do Corpo de Bombeiros: “Não há um risco iminente, mas há um risco potencial” – Foto: Denilson Paredes

Segundo ele, para se adaptar à legislação, a administração do prédio precisa cumprir com algumas exigências, sendo a primeira delas a confecção de um projeto de engenharia com as mudanças na estrutura do mesmo, que deverá ser apreciado e aprovado pelos bombeiros. “Após nos apresentar esse projeto, o que não aconteceu ainda não sei por quê, nós vamos analisar o mesmo e estando tudo nos conformes, ele vai ser aprovado. Daí, é só construir o que foi projetado e, depois, ele poderá ser liberado mas, lembrando que essa liberação é feita via judicial”, disse Campello.
Detalhes como iluminação e placas de emergência também estão entre as exigências para que o Corpo de Bombeiros possa emitir o seu alvará de funcionamento e a Justiça possa liberar o acesso ao prédio novamente.
Enquanto isso não acontece, as pessoas que precisarem adentrar às salas do prédio terão que obter autorização judicial e a visita deverá ser breve e acompanhada por bombeiros. “Não há um risco iminente, mas há um risco potencial e a Justiça exige que a gente acompanhe quem tem algum interesse lá dentro, para depois repor os lacres e a fita zebrada no local”, concluiu Campello.
Ao todo, o edifício Mikerinos, nome que faz referência a uma das três grandes pirâmides egípcias, possui 12 andares e 48 salas comerciais.

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