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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Disparada no preço do combustível muda hábitos

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Proprietários precisam se desdobrar e cortar outras despesas para poder abastecer

Constantes aumentos e os altos preços dos combustíveis têm gerado muita chiadeira dos motoristas rondonopolitanos – Foto: Denilson Paredes

Os constantes aumentos e os altos preços dos combustíveis têm gerado muita chiadeira dos motoristas rondonopolitanos, que têm passado apertos para conseguirem abastecer os seus veículos. Como os veículos hoje em dia são um insumo de primeira necessidade, os proprietários precisam se desdobrar e cortar outras despesas para poder abastecer. Em Rondonópolis, há postos com preço da gasolina em quase R$ 4,50 o litro.
Caso típico da motorista que se desdobra para continuar circulando com seu veículo popular é o da secretária e estudante de engenharia Gislaine dos Santos Apoliário, que reclama da situação. “Está muito caro a gasolina. A gente não consegue abastecer. Isso é fruto da má administração deles e é a gente que paga. Como eu não posso deixar de andar de carro, pois preciso fazer minhas coisas, a gente tem que abrir mão de outras coisas”, afirmou. Segundo ela, o veículo há tempos já não é usado para passeios eventuais, ficando apenas para os casos de necessidade.
Outro que vai na mesma direção da secretária é o motorista particular Silvano de Jesus Cabral, que considera os constantes aumentos um absurdo. “Todos os dias está subindo o preço dos combustíveis e eles falam que é a inflação, mas a inflação não está isso tudo. Não entendo isso. E quem paga sempre é a sociedade, o cidadão que precisa abastecer o seu veículo”, disse.

Motorista Silvano Cabral: “A gente acaba indo de carro mesmo, pois de ônibus ou a pé é pior, mas tá difícil” – Foto: Denilson Paredes

Para ele, o seu carro só não tem sido deixado de lado por conta da necessidade que tem do mesmo. “Esse aumento muda toda a vida do ser humano, pois hoje as pessoas precisam do veículo para tudo, pois a gente precisa ir pro trabalho, resolver as coisas. A gente acaba indo de carro mesmo, pois de ônibus ou a pé é pior, mas tá difícil. Não sei onde isso vai parar”, apontou, indignado.
Questionado pela reportagem sobre os aumentos nas bombas de combustíveis, o funcionário de um posto bem movimentado na cidade informou que o mesmo não acompanha todas as variações que o preço dos combustíveis têm em nível nacional. “Nós só aumentamos o preço de algum combustível quando acaba o nosso estoque e temos que comprar um novo estoque. Aí, se o preço estiver mais alto, somos obrigados a repassar para o consumidor”, informou, sem no entanto se deixar identificar para reportagem.
De acordo com ele, o último combustível que teve o preço majorado nas bombas foi a gasolina, que passou de R$ 4,199 para R$ 4,299, que é um preço médio praticado na cidade, mas há casos de postos que cobram acima desse valor.

Estudante Gislaine Apolinário: “Como eu não posso deixar de andar de carro, pois preciso fazer minhas coisas, a gente tem que abrir mão de outras coisas” – Foto: Denilson Paredes
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1 COMENTÁRIO

  1. Aqui no Brasil o preço é absurdo, no entanto no Paraguai e na Bolívia é pela metade. Algo está muito errado e nós estamos pagando o preço. Para forçar baixar os preços seria bom que a sociedade saísse às ruas para protestar por mais essa roubalheira governamental.

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