Entre as maiores queixas, está o fato de que o motorista só é fiscalizado caso o veículo tenha uma irregularidade
Enquanto os serviços do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) seguem de forma parcial no estado, devido a greve dos servidores, boa parte da população de Rondonópolis segue enfurecida com uma nova modalidade de blitz, que começou a ser aplicada na última quarta-feira (1) na cidade.
Conforme o estado, o intuito da chamada blitz seletiva é melhorar a fiscalização e combater roubos e furtos de veículos, com o emprego da tecnologia de leitura óptica e implementação do projeto Integrado de Fiscalização de Trânsito.
O aparelho chamado OCR (Optical Character Recognition) tem um sensor que fica na viatura policial, informando se o veículo que está se aproximando tem alguma irregularidade em sua documentação, ou então queixa de roubo ou furto registrada. Se constatada a irregularidade, o veículo é parado na blitz, caso contrário, o motorista pode seguir viagem.
A blitz tem a participação de servidores da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), sendo policiais militares e civis, além de agentes do Detran. Em Rondonópolis, o projeto também tem o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Na tarde de ontem (3), a blitz se concentrou na região da Câmara Municipal de Vereadores, e provocou muitos reflexos no trânsito da região. A Avenida Frei Servácio, especialmente, teve registro de congestionamento. O estado sustenta que a tecnologia auxiliará em ações imediatas contra roubos e furtos de veículos, e numa esfera maior, em outras ocorrências nas quais os veículos são utilizados para crimes como homicídios, tráfico de drogas, dentre outros delitos.
O A TRIBUNA recebeu, por meio do seu portal na internet, várias reclamações de leitores com relação a forma como a blitz é aplicada. Entre as maiores queixas, está o fato de que o motorista só é fiscalizado caso o veículo tenha uma irregularidade.
Em dois dias de blitz, vários veículos foram apreendidos, sendo então os proprietários obrigados a regularizar a documentação e pagar as taxas para conseguir reaver o bem, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro. As apreensões estão sendo encaminhadas para o Pátio Rondon, empresa que presta o serviço de forma terceirizada para o município.
GREVE
O Sindicato dos Servidores do Detran (Sinetran) informou que vai recorrer da liminar do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), que autorizou o governo do estado a cortar o ponto dos servidores do Detran, que estão em greve desde o dia 11 de setembro para cobrar reajuste salarial. O pedido foi protocolado no TJMT pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE).
Conforme o Sinetran, os servidores estão sendo prejudicados com a defasagem salarial, pois não recebem aumento real desde 2011. O Sindicato ainda sustenta que o Detran arrecada, por dia, uma média de R$ 1 milhão, e tem condições não só de oferecer o reajuste como melhorar a estrutura para atendimento a população.
Agora e só cantar é o zé que o povo quer bem feito para quem votou nele
E quando não há irregularidades, somente multas pendente de recursos?
Ainda assim o carro é retido????
Uma arbitrariedade sem tamanho.
Vai combater o jogo do bicho que tá em toda esquina de todas cidade do estado com a palavras polícias governo e jornalista ficou famoso por prender bi hiro e hoje permite em seu governo vai um fezinha ai
Está mais do que claro que o governo do estado está preocupado em simplesmente arrecadar, enquanto que os furtos, roubos, assaltos e assassinatos continuam a todo vapor em nossa cidade.
Isso é uma ação mal planejada… Blitz sem recurso para regularização Detran. Entende-se que é uma ação combinada.