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Agentes entram em greve e famílias de detentos bloqueiam MT-130

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Familiares utilizaram pneus e galhos para impedir passagem de veículos – Foto: Divulgação

Os agentes penitenciários iniciaram ontem (21), uma paralisação por tempo indeterminado em Mato Grosso, alegando falta de resposta do Governo do Estado quanto à reivindicação da categoria por reajuste salarial. A decisão foi tomada pelos servidores durante assembleia geral realizada em frente ao Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), na noite de anteontem (20).
Devido a paralisação, familiares de detentos da penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa bloquearam na manhã de ontem a MT-130, nas proximidades do presídio, para protestar pelo impedimento da visita. Conforme o grupo de mulheres, os agentes não comunicaram previamente de que haveria paralisação, e muitas se deslocaram de outras cidades e até estados para a visita, sem saber que seriam impedidas de entrar.
“A gente não é contra eles reivindicarem nada, mas tem que avisar antes, tem gente de outros estados, tem uma moça que veio do Paraguai… Sem falar que na semana passada não tinha sequer água na penitenciária, nem para gente e nem lá dentro, os detentos ficaram sem tomar banho no fim de semana”, disse uma das mulheres, que preferiu não se identificar.
Segundo o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT), será realizada a operação padrão no estado durante a paralisação, ou seja, apenas serviços essenciais serão mantidos, até que o governo se reúna com a comissão negociadora.
“Ficou definido pelos agentes que será mantida apenas a segurança das unidades, com agentes penitenciários posicionados na torre, contenção e guarita. As visitas das famílias aos presos estão suspensas. Além disso, demandas relacionadas à alimentação e escoltas de presos serão atendidas apenas em caso de emergência de saúde do detento”, diz a nota do Sindspen.
O presidente do sindicato, João Batista, disse que a categoria está em “situação crítica” porque possui “a segunda pior remuneração” do estado, apesar dos riscos do trabalho. Segundo o Sindispen, a classe reivindica melhoria da tabela salarial, levando em conta os cargos, a formação e o tempo de serviço.
Até o fechamento da edição, o Governo do Estado ainda não havia se manifestado sobre a situação.

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