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Após um ano e meio, coleta seletiva ainda não avançou

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Expectativa é que, agora com o começo do aterro sanitário e cobrança da taxa do lixo, a proposta possa avançar mais na cidade

Área abrangida pelo projeto continua em 33 bairros da cidade e, nos últimos meses, o contingente de resíduos coletados diminuiu – Foto: Arquivo

Completando um ano e meio em desenvolvimento, o projeto de coleta seletiva de lixo ainda não emplacou no município de Rondonópolis. A área abrangida pelo projeto continua em 33 bairros da cidade e, nos últimos meses, o contingente de resíduos coletados diminuiu. A expectativa é que, agora com o começo do aterro sanitário e cobrança da taxa do lixo, a proposta possa avançar mais na cidade.
A coleta seletiva do lixo atende às obrigações presentes na lei 12.305/2010 (a Política Nacional de Resíduos Sólidos). Nessa primeira fase, os 33 bairros contemplados foram divididos em seis setores. O engenheiro ambiental do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), Hermes Ávila de Castro, diz que ainda não tem prazo para uma expansão da coleta seletiva na cidade, mas que a expectativa é que isso possa ocorrer em dezembro próximo, a depender de alguns fatores.
Antes da cobrança da taxa do lixo, Hermes explica que a questão financeira era um dos entraves para o crescimento da iniciativa, o que não será mais agora. Ele destacou para a reportagem que a expansão do projeto carece da consolidação/fortalecimento do processo de separação e entrega dos resíduos nos setores já existentes. Nesse contexto, aponta que a população precisa ser também participativa.
O engenheiro Hermes atesta que a expansão da coleta seletiva passa, dessa forma, pela intensificação do trabalho de educação ambiental da população para saber lidar com seus resíduos, bem como pelo fortalecimento das cooperativas de catadores. A adesão da população passa por separar adequadamente os resíduos e colocá-los para a coleta no lado de fora da casa, nos dias indicados.
Na primeira semana de atuação da nova cooperativa de catadores, a estimativa é de que a coleta de resíduos caiu para cerca de 700 quilos por setor. Hermes lembra que, anteriormente, a média de resíduos entregues por semana era de 2 toneladas/2,5 toneladas por setor. Contudo, o potencial estimado é de 4 a 5 toneladas por setor em cada semana.
A maior parte dos resíduos é destinada à cooperativa Nova Esperança e uma parte menor, para a Coopercicla, proporcionalmente ao número de catadores. Em função da criação do aterro sanitário, foi criada a cooperativa Nova Esperança, que vem atuando no momento em uma usina transitória no Distrito Industrial, até a definitiva ficar pronta.
Segundo Hermes, o Município vem ainda aumentando os subsídios à cooperativa de catadores dentro de todo esse processo. A Prefeitura, por exemplo, tem 180 dias para comprar para a cooperativa 02 caminhonetes de carga.
Os catadores também vão ter, segundo o acordado, por um ano, um auxílio financeiro do poder público municipal e da empresa Seger, tendo direito a uniformes, equipamentos de proteção individual (EPIs), bolsa no valor de R$ 450,00 e uma cesta básica.
Até agora a coleta seletiva abrange principalmente bairros centrais de Rondonópolis.

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