O contorno também está sem sinalização horizontal e com sinalização vertical bastante falha
Quem trafega no trecho inicial do anel viário de Rondonópolis (a MT-483) enfrenta uma situação complicada e perigosa. O trecho do contorno entre as BRs 364/163 e o começo da MT-130 está repleto de buracos, principalmente próximo aos bairros Vila Mineira e Jardim das Flores. Sem mais explicações, essa parte do anel viário foi tirada da responsabilidade da Concessionária Morro da Mesa e voltou para o Governo do Estado em dezembro de 2014, no último mês da gestão do ex-governador Silval Barbosa, que chegou a ser preso acusado de corrupção.
Desde o começo de 2015, a situação desse trecho do anel viário de Rondonópolis vem somente piorando. Em algumas partes, os buracos tomaram conta da pista e representam um grande risco de acidente, considerando que os motoristas promovem malabarismos diante dos problemas no asfalto. Além disso, todo o trecho, praticamente, está com o asfalto desgastado com a ação do tempo, necessitando de uma recomposição da massa asfáltica.
Ao todo, o anel viário em Rondonópolis conta com 16,1 quilômetros de extensão, sendo dividido em dois trechos. O trecho entre a BR 364 e o começo da MT-130 possui 10 quilômetros de extensão. Esse pedaço do anel viário é bastante usado principalmente por carretas graneleiras que vêm de Primavera do Leste e Paranatinga, com destino às BRs 364 e 163, o que aumenta o desgaste do pavimento.
Os problemas se acumulam nesse trecho do anel viário. O contorno está sem sinalização horizontal e com sinalização vertical bastante falha. À noite, diante da escuridão e da falta de sinalização, os motociclistas que fazem uso da pista colocam a própria vida em risco diante da dificuldade de serem visualizados. Além disso, o trecho não tem acostamento e as margens estão repletas de mato, piorando a situação dos motoristas.
As empresas situadas ao longo do anel viário também enfrentam dificuldades, a exemplo dos acessos inadequados para entrada e saída de veículos. Outro problema recorrente é o costume de moradores jogarem lixo às margens do anel viário. Vários pontos continuam servindo de depósito de lixo e dos mais diversos tipos de materiais, apesar das constantes ações da equipe municipal do meio ambiente.
O Jornal A TRIBUNA tem acompanhado os problemas no anel viário, incluindo os demais seis quilômetros que ligam a MT-130 até a Avenida dos Estudantes (antiga MT-270), há vários anos. De forma esporádica, apenas algumas operações tapa-buraco têm sido feitas.
A reportagem buscou ontem junto ao Governo do Estado uma posição quanto à situação crítica desse trecho do anel viário em Rondonópolis, mas, até o fechamento dessa edição, não obteve respostas. Nenhuma previsão de recuperação do trecho foi repassada até ontem.
