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Prefeitura traça perfil dos catadores de lixo da cidade

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Levantamento identificou as principais demandas desse segmento e ofereceu informações que serão utilizadas pelo Poder Público e demais órgãos parceiros para intervir de forma positiva na vida dessas famílias

Conforme os dados obtidos, essa camada da população, em Rondonópolis, é composta por 74% de homens e 26% de mulheres - Foto: Divulgação/Assessoria
Conforme os dados obtidos, essa camada da população, em Rondonópolis, é composta por 74% de homens e 26% de mulheres – Foto: Divulgação/Assessoria

Para conhecer o perfil dos catadores de lixo de Rondonópolis e elaborar o plano de execução que vai viabilizar a nova cooperativa, as secretarias de Habitação e Urbanismo e de Assistência Social realizaram, recentemente, no atual aterro sanitário que fica localizado na região da Mata Grande, pesquisa que fundamentou o cadastramento socioeconômico desses trabalhadores.
O levantamento ainda identificou as principais demandas desse segmento e ofereceu informações que serão utilizadas pelo Poder Público e demais órgãos parceiros para intervir de forma positiva na vida dessas famílias.
“É importante conhecer as características desse grupo para sabermos como direcionar nosso trabalho, a fim de auxiliá-los com as medidas necessárias para ampará-los, seja no ramo da reciclagem ou em qualquer outro, já que eles são pessoas em situação de vulnerabilidade social”, assinala Daiane Garcia Genoud, gerente do Departamento de Administração e Organização de Processos, da Secretaria de Habitação e Urbanismo.
Conforme os dados obtidos, essa camada da população, em Rondonópolis, é composta por 74% de homens e 26% de mulheres, sendo que a faixa etária predominante é de pessoas entre 26 e 35 anos (33%), seguidos de indivíduos entre 46 e 60 anos (30%) e, depois, daqueles que têm entre 36 e 45 (26%). Há, ainda, uma fatia menor com aqueles que possuem entre 18 e 25 anos (4%) e, minoritariamente, aparecem os que estão acima dos 60 anos (7%).
Em relação à escolaridade, o estudo mostrou que, nesse grupo, 11% não são alfabetizados, 48% possuem o ensino fundamental incompleto, 15% têm o fundamental completo, 11% fizeram o médio, mas não terminaram e 15% concluíram o ensino médio.
Sobre a renda conseguida a partir do trabalho no lixão, 52% dos catadores recebem entre R$ 500 e R$ 800, 33% entre R$ 800 e R$ 1.200, 11% atingem valores acima de R$ 1.200 e 4% não informaram quanto obtêm com a atividade.
Outra informação evidenciada pela sondagem demonstra o desejo desses catadores atuarem em outras áreas. Entre elas, foram citadas atividades relacionadas à agricultura, mecânica, construção civil, culinária, jardinagem e informática, além de funções como vigilante, costureira, cabeleireira e auxiliar administrativo.
George Ribeiro, gerente do Departamento de Proteção Social Especial da Secretaria de Promoção e Assistência Social, destaca a importância de assegurar aos catadores a continuidade de suas funções e sua inserção em sociedade: “Sob a perspectiva da assistência social, temos a preocupação quanto ao destino dessas famílias, porque elas estão em situação de vulnerabilidade social, trabalhando em condições insalubres e na informalidade. Ao se organizarem em cooperativas, eles estarão formalizando a atividade que desempenham e, cooperados, terão as garantias da Seguridade Social”.
Ele ainda lembra que toda a sociedade precisa desse trabalho para que os três “Rs” da sustentabilidade sejam implementados – reduzir, reutilizar e reciclar.

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