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Polícia Civil do Rio prende oito pessoas em Rondonópolis

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A estimativa é de que o grupo alcançou cerca de 500 vítimas, parentes de pacientes internados em hospitais de pelo menos seis estados

Conforme a polícia, o crime era arquitetado de dentro do presídio da Mata Grande - Foto: Arquivo
Conforme a polícia, o crime era arquitetado de dentro do presídio da Mata Grande – Foto: Arquivo

Investigações da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro identificaram quatro detentos da Penitenciária Major Eldo de Sá Correia (Mata Grande), em Rondonópolis, como supostos articuladores e operadores do golpe conhecido por “falso médico”. A estimativa é de que o grupo alcançou cerca de 500 vítimas, parentes de pacientes internados em hospitais de pelo menos seis estados.
O lucro obtido com a execução do golpe está na ordem de R$ 200 mil, por mês. As ordens judiciais foram cumpridas na tarde de quarta-feira (26) e anteontem (27). Conforme a Polícia Civil do Rio, foram monitoradas em torno de 90 mil ligações de dentro da Mata Grande para a aplicação do golpe, que era investigado há seis meses.
A operação denominada “Hígia”, comandada pela 12ª Delegacia de Polícia de Copacabana (RJ), cumpriu em Rondonópolis oito mandados de prisão, sendo 4 contra presidiários da Mata Grande e 4 em desfavor de pessoas suspeitas de auxiliarem do lado de fora as ações criminosas.
Em buscas na unidade prisional, os policiais apreenderam ainda cinco celulares, 15 cadernos de anotações diversas como contas correntes e telefones de vítimas. O texto que os criminosos liam para as vítimas foi encontrado dentro de uma caixa de cotonetes. Por telefone os detentos conseguiram enganar vítimas em várias localidades do Brasil, cobrando dinheiro para realização de exames de urgência.

Integrantes do grupo que foram presos em Rondonópolis suspeitos de aplicar golpes via telefone em pelo menos 500 pessoas - Foto: Polícia Civil/MT
Integrantes do grupo que foram presos em Rondonópolis suspeitos de aplicar golpes via telefone em pelo menos 500 pessoas – Foto: Polícia Civil/MT

O detento Wadson Sales Leonel foi apontado na investigação como o chefe da organização criminosa. Ele atuava se passando por médico, na captação de informações de hospitais e pacientes. O acusado, conforme aponta a investigação,  era auxiliado por Thiago Espíndola Oliveira, Wesley Vieira de Jesus e Iago Kairon Gomes da Silva, todos presos na mesma cela, no Raio I da Mata Grande.
Do lado de fora, sempre conforme a denúncia,  contavam com apoio de Simone Vieira de Jesus (mulher de Wadson), que também buscava informações de hospitais, captação de contas correntes e fornecimento de créditos para os celulares, além de receber o dinheiro do golpe. Também são suspeitos de  integrar a organização, Kamila Ribeiro Nogueira (companheira de Wesley), Anabela Alves e Wester Honorato da Silva, nas funções de captar contas correntes, coordenar os saques e fornecer créditos para os celulares dos detentos.
“Todos os partícipes do feito possuem origem em Rondonópolis, sendo considerada a quadrilha mais especializada na execução dessa modalidade de fraude. Não se descarta o indiciamento, ao término das investigações, dos proprietários das contas correntes movimentadas pela quadrilha, fator este que pode aumentar consideravelmente o número de indiciados na investigação”, declarou o delegado Gabriel Ferrando, da Polícia Civil do Rio.

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