Polícia Civil prendeu três pessoas em Rondonópolis, incluindo um detento da Mata Grande, suspeitos de aplicar golpe em vítima no Rio de Janeiro
A Polícia Judiciária Civil (PJC) prendeu Adina Larissa Augusta de Menezes (20), Luiz Henrique Kriger Cavalcante (18) e o reeducando Wellington Bittencourt Jacinta (27), que cumpre pena na penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa (Mata Grande), suspeitos de integrarem uma quadrilha acusada de aplicar golpe em parentes de pacientes internados para tratamento de saúde, conhecido como “falso médico”. Conforme a investigação, o dinheiro obtido com a prática era destinado a uma organização criminosa que atua dentro dos presídios do Estado.
As investigações da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) e Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) resultaram na apreensão de R$ 4 mil, em espécie que, segundo a polícia, é proveniente de estelionato, um caderno de anotações pertencente ao reeducando Wellington, além de aparelhos celulares.
Os suspeitos são acusados de enganar uma vítima do Rio de Janeiro (RJ), que teve prejuízo financeiro de R$ 7,8 mil. O presidiário Wellington Bittencourt Jacinta, via telefone, induziu a vítima mediante fraude, a fazer o depósito. Um boletim de ocorrência referente ao caso foi registrado no Rio de Janeiro.
A PRISÃO
A Polícia Civil foi acionada por um gerente do Banco do Brasil, pelo serviço 197, que informou sobre um homem em atitude suspeita realizando saques. O gerente relatou que a pessoa estava nas dependências da agência bancária para sacar um valor total de R$ 7,8 mil.
Pouco antes, pelo terminal eletrônico, ele tinha realizado saques nos valores de R$ 800, R$ 2 mil e R$ 1,2 mil, respectivamente, somando a quantia de R$ 4 mil. Não sendo mais possível sacar dinheiro, o suposto cliente foi até o atendente do caixa da agência bancária, para pessoalmente sacar R$ 3,8 mil, restantes na conta. O valor já havia sido bloqueado pelo banco.
Os policiais civis montaram vigilância na agência bancária e avistaram o momento que a suspeita Adina Larissa se aproximou de Luiz Henrique, e recebeu o dinheiro sacado. Na abordagem, os policiais apreenderam com Adina o dinheiro retirado da conta de Luiz Henrique, referente ao depósito oriundo do Rio Janeiro. Wellington também avisou Adina que grande parte do dinheiro seria entregue para uma mulher, identificada como S.R.C., moradora do bairro Vila Estrela Dalva em Rondonópolis, e essa repassaria o dinheiro para uma facção criminosa. No entanto S.R.C. não foi localizada em seu endereço.
Os três envolvidos foram interrogados e autuados em flagrante por estelionato e associação criminosa. A quarta suspeita, quando detida, responderá pelos mesmos crimes.
