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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Ministério Público abre inquérito para apurar carnaval

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Dependendo do resultado das apurações, o inquérito pode ser arquivado por falta de provas ou avançar para instauração de ação judicial

Ministério Público do Estado, através da Promotoria de Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, também entrou na investigação do carnaval popular 2017 - Foto: Arquivo
Ministério Público do Estado, através da Promotoria de Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, também entrou na investigação do carnaval popular 2017 – Foto: Arquivo

Um inquérito civil foi aberto pelo Ministério Público do Estado, através da Promotoria de Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, conduzida pelo promotor de justiça Wagner Camilo, para apurar as denúncias envolvendo o carnaval popular 2017 de Rondonópolis, o “Rondonfolia”. Músicos e prestadores de serviços denunciam o não recebimento de valores acertados, além de irregularidades como direcionamento e fraudes em licitações.
As denúncias envolvendo o carnaval popular de Rondonópolis deste ano começaram a surgir em função do descontentamento pelo não pagamento de diversos serviços realizados em função do evento. Na semana passada, a Câmara Municipal ouviu prestadores de serviços e representantes da administração municipal acerca dos acontecimentos no carnaval popular, devendo produzir agora um relatório final.
No caso do inquérito civil, a assessoria do Ministério Público informou ao Jornal A TRIBUNA que o promotor de justiça não falará sobre o assunto com a imprensa enquanto a investigação não for concluída. Repassou apenas que, dependendo do resultado das apurações, o inquérito pode ser arquivado por falta de provas ou avançar para instauração de ação judicial.
De um lado, os prestadores de serviços apontam que a realização do carnaval foi da Prefeitura de Rondonópolis, com organização do vice-prefeito Ubaldo Barros, mas, por outro lado, integrantes da administração municipal atestam que essa responsabilidade foi repassada à empresa vencedora da licitação de cessão onerosa visando o evento, no caso a Gileno Gomes de Almeida ME.
Na semana passada, o Observatório Social de Rondonópolis mostrou contratos de prestação de serviço para o carnaval assinados entre a Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) e as empresas fornecedoras dos trios elétricos para o evento, antes mesmo de ter ocorrido a licitação dos trios. O Jornal A TRIBUNA também publicou postagens evidenciando que a empresa que ganhou o direito de cessão onerosa do carnaval começou a montagem da estrutura do evento bem antes da licitação.

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