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Atraso nos repasses complica situação no Hospital Regional

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Com os salários atrasados em quatro meses, os médicos iniciaram ontem (6/4) uma paralisação em parte dos serviços na unidade

A estimativa é que uma média de 250 pessoas por dia devem ficar sem atendimento no hospital com essa paralisação
A estimativa é que uma média de 250 pessoas por dia devem ficar sem atendimento no hospital com essa paralisação

Os atrasos frequentes de repasses pelo Governo do Estado vêm agravando a cada dia a situação do Hospital Regional de Rondonópolis, a principal unidade hospitalar da região. A denúncia é que a dívida para com o Hospital Regional de Rondonópolis supera a casa dos R$ 13 milhões, resultando no atraso de pagamento dos médicos e de fornecedores e na falta de insumos. Diante da realidade, os médicos iniciaram ontem (6/4) uma paralisação em parte dos serviços na unidade.
O diretor clínico do Hospital Regional de Rondonópolis, Luiz Antunes Hachem Neto, atestou para o Jornal A TRIBUNA que os médicos da unidade estão com os salários atrasados em quatro meses, desde dezembro. Ele relata que faz muito tempo que os profissionais vinham sempre com dois meses de atraso nos salários, mas agora acumularam quatro meses. Reclama que a situação gera uma grande desmotivação entre os médicos, fazendo cair a produtividade e qualidade no atendimento.
Luiz Antunes informa que o Hospital Regional conta com 74 médicos ao todo, que não suportam mais essa situação. Com a paralisação iniciada ontem, repassa que os médicos estão deixando de realizar cirurgias eletivas (aquelas que podem ser programadas), consultas ambulatoriais e exames externos. Somente casos de urgência e emergência estão mantidos. A estimativa é que uma média de 250 pessoas por dia devem ficar sem atendimento no hospital com essa paralisação.
Os médicos devem continuar com a paralisação até que o pagamento de ao menos uma competência em atraso seja concretizado. Luiz Antunes observa que vários parlamentares estão atuando com o intuito de destravar os repasses para o Hospital Regional de Rondonópolis, externando que a esperança é que o Governo do Estado possa se sensibilizar diante das dificuldades enfrentadas e que prejudicam todo o funcionamento da unidade hospitalar.
Outros grandes hospitais em Mato Grosso também vem enfrentando e sofrendo, de forma reiterada, com atrasos de repasses por parte do Governo do Estado. Nesta semana, por exemplo, médicos que trabalham no Hospital Regional de Alta Floresta, no norte do estado, também aprovaram, em assembleia, a paralisação de alguns atendimentos por conta de atraso nos pagamentos de dois meses de salários e falta de estrutura para trabalhar.
DIFICULDADES – Sempre, o Governo do Estado vem alegando falta de recursos em função da crise econômica para os frequentes atrasos nos repasses. Em pouco mais de dois anos de mandato, a Secretaria de Estado de Saúde, na gestão do atual governo, já teve quatro secretários sob o comando da pasta, sendo a última troca em março deste ano.

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