Mais um ano letivo teve início nesta semana na rede estadual de ensino e, mais uma vez, os alunos da região Salmen de Rondonópolis não podem contar com a nova escola estadual projetada para o Residencial Maria Tereza, cujas obras estão paralisadas. A retomada da construção ainda não tem data certa pelo Governo do Estado.
O anúncio da obra foi ainda em 2010, portanto há sete anos. Depois a comunidade sofreu com a demora para o começo das obras, sob a alegação de problema orçamentário. O lançamento das obras ocorreu apenas no começo de 2014, com conclusão planejada para janeiro de 2015. Ainda assim, continuou havendo morosidade na condução do projeto e várias paralisações, até a interrupção em definitivo no começo do ano passado.
Segundo a Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Seduc), o contrato referente à obra da escola no bairro Residencial Maria Tereza, em Rondonópolis, foi rescindido, uma vez que a empresa responsável não estava cumprindo o cronograma da construção. Dessa forma, apontou que projetos e planilha da obra estão sendo revisados para a contratação de uma nova empresa.
No entanto, desde o ano passado que a contratação de uma nova empresa vem sendo prometida pelo Governo do Estado, visando a retomada das obras da escola. Enquanto isso não ocorre, a interrupção da construção da unidade causa transtornos aos alunos daquela região, pois precisam diariamente recorrer a outros bairros.
A demanda de alunos nessa região da cidade é grande, considerando a abertura recente de mais 2 residenciais: o “Dona Fiúca” e o “Magnólia”, além da expansão de um loteamento. Daquele lado da rodovia, existem duas escolas estaduais, no caso a “Francisca de Barros”, na Vila Olinda, e a “Amélia Oliveira”, no Parque Universitário, mas que ainda assim não dão conta da demanda.
A previsão da Seduc, segundo repassado ao Jornal A TRIBUNA, é que o projeto da conclusão da escola no Residencial Maria Tereza seja encaminhado ao setor de licitações no próximo mês, mas sem estimativa de abertura das propostas e reinício das obras.
A nova escola prevê 18 salas de aula, estrutura administrativa e de apoio e quadra coberta.
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