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Posto bandeirado para aeroporto volta a ser cobrado

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Foto: A TRIBUNA
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A falta de um posto de abastecimento de combustíveis com bandeira, ou seja, que se utilize das marcas referenciadas como Petrobras e Shell, no Aeroporto Municipal, continua gerando cobranças em Rondonópolis. Empresários e o Grupo de Mulheres em prol de Rondonópolis estão reivindicando a abertura de licitação para definição de empresa para exploração do posto de combustível bandeirado no recinto. Atualmente funciona no Aeroporto Municipal um posto de combustível sem bandeira.
Um empresário do estado do Pará, em contato com o Grupo de Mulheres, apontou que a concorrência nesse segmento trará benefícios para a cidade. Ele explica que a Infraero, que administra os principais aeroportos do Brasil, quando abre uma licitação para autorizar um ponto de abastecimento de aeronaves, permite apenas a participação de empresas de distribuição como Petrobras, Shell e Air BP, as quais arrendam para empresas particulares.
Conforme o empresário, grandes empresas aéreas como Gol, Latam e Azul, na hora de decidir por ter mais voos ou pelo tipo de aeronave, maior ou menor, o fazem considerando também as condições do ponto de abastecimento de aeronaves de cada localidade. No caso, os pontos bandeirados, de responsabilidade de uma distribuidora, tendem a tornar o aeroporto mais competitivo, atraindo mais voos e aeronaves maiores.
O empresário paraense atesta que não quer nenhum privilégio, apenas que a Prefeitura abra a licitação para disponibilizar uma área dentro do aeroporto para a construção de um ponto de abastecimento de aeronaves bandeirado, referenciado por distribuidoras de petróleo. Ele atesta que o seu interesse é dotar o aeroporto de uma melhor infraestrutura. “Outro fato importante para as companhias áreas é que a concorrência traz melhor preço e serviço, facilitando assim ter mais voos e com melhores aeronaves”, reforça.
No final do ano passado, o ex-prefeito Percival Muniz anunciou a abertura de licitação para exploração da concessão de um posto de combustível bandeirado no Aeroporto Municipal, mas o processo não foi adiante. Depois, anunciou uma dispensa de licitação para prestação do serviço, porém a empresa que seria beneficiada também não mostrou interesse no investimento apontando não ter segurança jurídica com a entrada de novo prefeito.
O Grupo de Mulheres em prol de Rondonópolis também entende que a existência de um posto bandeirado tende a tornar o Aeroporto Municipal mais atrativo para companhias aéreas, gerando condições de evoluir. Com isso, colocará essa reivindicação na pauta com o prefeito Zé Carlos do Pátio sobre o aeroporto, que vem sendo articulada.

Atualmente funciona no Aeroporto Municipal um posto de combustível sem bandeira, o que desestimula a atuação de grandes empresas aéreas - Foto: A TRIBUNA
Atualmente funciona no Aeroporto Municipal um posto de combustível sem bandeira, o que desestimula a atuação de grandes empresas aéreas – Foto: A TRIBUNA

OUTRO LADO
O Jornal A TRIBUNA procurou o prefeito Zé Carlos do Pátio para saber sua posição sobre o assunto, mas não conseguiu contato. O secretário municipal de Transportes e Trânsito, Rodrigo Metello, por sua vez, esclareceu à reportagem que a empresa que opera atualmente o posto de combustível no Aeroporto Municipal está providenciando o bandeiramento de seu estabelecimento na cidade, o que daqui a alguns meses estará pronto.
Rodrigo Metello afirma que o Aeroporto Municipal não tem demanda, volume de passageiros (alega não atingir 100 mil ao mês), para ter dois postos de combustíveis em atuação, considerando que a empresa atual continua com direitos vigentes para exploração da concessão do referido serviço no local. Assim, atesta que, no momento, a Prefeitura não tem intenção de abrir licitação para concessão de posto de combustível no Aeroporto Municipal.
A Prefeitura mantém hoje contrato com a empresa a Aeroprest, que não dispõe de bandeiramento na cidade. Mas ela alega que efetivou mais de R$ 1 milhão em investimentos no Aeroporto Municipal, o que lhe dá o direito, baseado em uma lei de 2011, de ficar por mais 10 anos na exploração do posto de combustível no recinto.

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