Com a presença de diversas autoridades da Segurança Pública do Estado de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, foi firmado ontem (7) em Rondonópolis, um acordo para instituição e instalação dos Sub Comitês de Inteligência, Análise Criminal, Planejamento e Ações Preventivas, que fazem parte do Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual.
Conforme explicou o secretário-adjunto de Integração Operacional da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), coronel PM Marcos Vieira da Cunha, o pacto envolve diversas forças policiais, seja em âmbito estadual ou federal, para juntos tornarem a repressão aos crimes mais eficaz e inteligente. “O nosso foco é a integração entre as forças de segurança, para atuar em defesa da sociedade contra crimes que afetam todos os Estados”, lembra o coronel.
Entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, dentre as metas para a segurança estão as questões relacionadas com divisas e fronteiras, definição de estratégias para a condução dos trabalhos entre os estados e o governo federal, e, principalmente, trabalho de inteligência para combater crimes dentro das unidades prisionais, bem como crimes que são cometidos por pessoas que estão no sistema penitenciário, como é o caso das facções criminosas conhecidas pela população.
O superintendente de Segurança Pública do Mato Grosso do Sul, coronel PM Deusdete Souza, lembrou que a parceria com Mato Grosso deve render muitos resultados positivos. “Com o aumento na troca de informações entre as diversas instituições policiais e órgãos de fiscalização, os resultados serão mais ágeis e qualificados”, disse.
A política de integração, que começou em Goiás, extrapolou os limites do Estado e agregou várias unidades da Federação, com vistas ao combate do crime organizado para o tráfico de drogas e armas, roubo de carros e cargas e os assaltos a instituições financeiras.
Já integrado a Goiás, agora Mato Grosso do Sul se integra também ao Mato Grosso. Junto aos demais Sub Comitês dos Estados, o criado em Rondonópolis deve participar também das discussões sobre as questões cruciais da Segurança Nacional, como a reformulação do sistema penitenciário, mudanças nas leis penais e processuais penais, e a criação de um Ministério próprio para a segurança pública e administração penitenciária.
